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terça-feira, 7 de novembro de 2023

TEMPESTADE NA TERRA... E NO SOL

Gestão climática precisa sair do discurso...





Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro



A "lacrosfera" não olha para cima...


A terra (e seus fenômenos geoclimáticos), deve ser também observada no seu contexto interplanetário, solar e cósmico. 


TUDO está conectado.

Embora ainda estejamos conhecendo o universo para além de nossa atmosfera, já temos elementos suficientes para elaborar planos de gestão de resiliência, adaptação, contingência e emergência climáticos mais abrangentes que a miopia climatista atual.


Neste vídeo, relaciono o evento extremo ocorrido em São Paulo (e em toda a região do estado), no dia 3 de novembro, à tempestade solar verificada no mesmo período, com reflexos diversos no planeta.


Veja a seguir: 






Se preferir, acesse o link:

https://youtu.be/EkiGjGul1ME?si=28xQT3xMzRpOv_kj



Como primeiro secretário do clima na quarta metrópole do planeta, iniciei um formato de gestão antenado com todas essas questões, obtendo sucesso nos momentos críticos de chuva, frio e seca no período de dois anos. A experiência de coordenação do plano preventivo de chuvas de verão nos levou a propor um sistema de monitoramento e controle das ações de prevenção integrado, um plano de contingência para períodos de baixa umidade e temperaturas extremas.

TODOS foram deixados de lado após minha saída. O resultado... pudemos ver.

No entanto, vejo que a lacrosfera não compreendeu a profundidade das ações. Presa ao vínculo das "mudanças climáticas" com o protagonismo antropocêntrico, a lacrosfera insiste em ignorar os fatores exógenos à ação humana. Desprovida de humildade, a bancada globalista do clima, suportada por hordas de cientistas "anticientíficos", protagoniza um episódio da série "capitão planeta", com final patético - condenando a economia mundial a dispendiosas ações de MITIGAÇÃO, quando, em verdade, deveria o mundo investir em PREVENÇÃO, CONTINGÊNCIA, RESILIÊNCIA e ADAPTAÇÃO.


O discurso da lacrosfera é estreito e autoritário. O anticientificismo dissimulado no discurso ideológico de "combate às mudanças climáticas" atende à demanda identitária e biocentrista - voltada à MITIGAÇÃO, como forma de controle geopolítico.  Nada a ver com ADAPTAÇÃO e RESILIÊNCIA - as demandas realmente importantes, descentralizadas, controladas localmente e vinculadas à autonomia e soberania.

Enquanto países reduzem seu PIB sem qualquer resultado mensurável, a terra prossegue geologicamente suas mudanças e o sol também...

A gestão climática precisa  sair do discurso do protagonismo antropocêntrico mitigador. É necessário assumir  governança das ações de prevenção, adaptação e resiliência.

Mitigação é necessária, mas não deve levar ao suicídio. Há de se buscar uma funcionalidade econômica em prol do desenvolvimento, não do "envolvimento" rumo à dependência.

Espero que os governos acordem... antes que seja tarde.






Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado (USP), jornalista e consultor ambiental. Fundador do escritório Pinheiro Pedro Advogados, é CEO da AICA - Agência de Inteligência Corporativa e Ambiental, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB, membro do Conselho Superior de Estudos Nacionais e Política da FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e Vice-Presidente da Associação Paulista de Imprensa - API. É Editor-Chefe do Portal Ambiente Legal e responsável pelo blog The Eagle View.





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