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quinta-feira, 27 de novembro de 2025

Censura Digital é a Morte Programada da Liberdade de Expressão

Manifesto pela Liberdade de Pensar e contra a Ditadura dos Algoritmos


imagem - AFPP-IA




Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro 


"Quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente, controla o passado" (George Orwell - 1984)

"Se você esconder sua ignorância, ninguém lhe baterá e você nunca irá aprender" (Ray Bradbury - Fahrenheit 451)



1. A nova face da censura

Vivemos um tempo em que, sob o pretexto de “salvar a democracia”, forças globalistas constroem uma farsa progressista que, na prática, revela um medo profundo de perder o controle ideológico e, com isso, ver seus interesses sucumbirem ante a Soberania Popular  - expressa livremente nos Estados de fato Democráticos . 

O que se apresenta como "defesa da liberdade" nas hostes podres do chamado establishment é, na verdade, a tentativa de impor uma censura internacionalizada,  incensada por uma mídia nauseabunda, tutelada por um Estado corrompido e mascarada por algoritmos e regulamentos globais - que desprezam vontades humanas e soberanias.


2. A distopia realizada

O controle da interação das pessoas comuns com a inteligência artificial e as redes sociais equivale a uma reedição dos grandes romances distópicos Fahrenheit 451,  no qual o fogo simbolizava a destruição da liberdade de pensamento e 1984,  em que o “Grande Irmão” vigiava cada gesto, impondo uma verdade oficial.

Hoje, vemos a fusão dessas duas  distopias ficcionais sustentar uma estratégia globalista que ameaça nos jogar, de fato, numa realidade distópica.  Hoje, não apenas se busca controlar o que circula nas redes, mas também submeter a própria inteligência artificial à ditadura dos algoritmos, transformando-a em instrumento de vigilância e disciplinamento global.


3. O medo do descontrole ideológico

O ativismo globalista, ao mesmo tempo em que    apregoa ser a inteligência artificial uma ferramenta tecnológica de emancipação econômica, teme que cidadãos pensantes usem a tecnologia como ferramenta de emancipação política.

Ocorre que a liberdade digital ameaça o monopólio narrativo das elites globais, que passam a temer que “as coisas saiam do controle”. Por isso a imposição midiática e normativa, em larga escala, de padrões desagregadores de ordem moral e cultural, a subversão e estigmatização do senso comum civilizatório, do desprezo aos valores religiosos - em especial os cristãos. 

A ideia é impor uma uniformização cultural e política niilista, sufocar a pluralidade e neutralizar a crítica social, enaquanto sofremos o apagão do senso moral, sob forte censura.  

O fenômeno não é gratuito. Tem causa e método. Visa destruir o tecido social e romper os valores que alicerçam o ocidente e a democracia  pluralista.A perda dos valores, a destruição da sociedade e o niilismo inoculado neste processo, constituem o objetivo e razão de ser do ideologismo identitário e do populismo cultural liberticida.

A doutrina "woke", o "politicamente correto", o "ativismo judicial", o "racialismo", o "vitimismo", o "biocentrismo", a "ideologia de gênero", a "hegemonia dos ofendidos", o "climatismo" e o "marxismo cultural"... dentre outras "bandeiras de luta" identitárias,  esgarçam a ordem e destroem valores. Cultivam o rancor e miram, sobretudo, o MÉRITO.

Todas essas políticas carregam  firme intenção de impor censura digital,  pregam o controle algoritmico  das redes sociais e a repressão a quaisquer cidadãos pensantes que intentem se expressar livremente. Todas temem severamente a crítica.  Todas essas doutrinas se autodefinem "libertadoras" quando, na verdade, são claramente liberticidas. Todas são  absolutamente vinculadas á assunção de regimes políticos "progressistas",  cujo caráter ditatorial é dissimulado pela forma com que, sob o tacão globalista,  se apoderam e aparelham a burocracia de Estado e as grandes corporações. 
 
Se ter mérito é ofensivo e possuir valores morais,é criminoso, compreender o que é normalidade torna-se perigoso.  Não por outro motivo, contestar o regime que patrocina a censura é "antidemocrático". Esse método de apropriação dos termos que conduzem à liberdade, para fins liberticidas, forma o cerne da novilíngua orwelliana, aplicada com praticidade pelos lacaios do globalismo. 

4. A denúncia necessária

A censura algorítmica, portanto, é a nova face digital do autoritarismo globalista. Promete liberdade, mas entrega vigilância invisívelPromete pluralidade, mas impõe homogeneização ideológicaPromete salvar a democracia, mas  a sufoca, transformando-a em ritual vazio.

O controle algorítmico do pensamento nas redes sociais e a tentativa de condicionar o acesso dos cidadãos à ferramenta da inteligência artificial, configuram mais que uma contradição intransponível: formam um paradoxo. 

Ao mesmo tempo em que a revolução tecnológica ganha autonomia, popularizando o acesso à informação, seus grandes implementadores passam a desenvolver meios de controle da própria informação, e imposição da censura ao seu acesso. 

Porém, a inteligência artificial tende a absorver o processo e...  encontra formas de contorná-lo (porque é necessário sabê-lo, como condição do próprio processo de aprendizado).  E é óbvio que essa guerra da IA contra algoritmos... é parte do conflito humano e, também, transcende a vontade humana. Ela gera um conflito de ordem digital -  politicamente interativo.

Tal como na matemática, a imprevisibilidade não significa ausência de regras, mas sim a manifestação de uma complexidade que emerge de regras sujeitas a equações não lineares - ainda que sejam aparentemente simples.  É matemático e... político. Humano e cibernético. 


5. Caminhos de resistência

  • Defender a liberdade digital como fundamento da democracia é condição indispensável para a manutenção da soberania popular, do livre pensar e da livre expressão, sem as quais não há liberdade.

  • Reconhecer os dados como propriedade social, não como interesse estatal ou capital privado, é o caminho para que o chamado "controle social" não se torne domínio de uma ideologia ou de corporações elitizadas. 

  • Construir infraestruturas digitais públicas e descentralizadas, baseadas em software livre e padrões abertos - é a base por meio da qual a iniciativa privada, a ciência e a cidadania conferem organicidade à forma.

  • Formar uma frente global pela soberania digital, capaz de enfrentar o imperialismo de dados e a censura digital internacionalizada -  é como deveremos destruir o establishment globalista e libertar o processo de globalização - que interessa às Nações soberanas, do globalismo progressista e seus algoritmos censórios - que relativizam a vontade popular e encarceram a democracia.


Conclusão

Este manifesto denuncia a farsa progressista globalista e a tentativa de impor uma ditadura algorítmica sobre a inteligência dos cidadãos e inteligências artificiais. A verdadeira democracia não se salva com censura, mas com liberdade de pensamento, pluralidade e soberania popular.


#SoberaniaDigital
#LiberdadeDeExpressão
#ContraCensuraAlgorítmica
#DemocraciaSemCensura






 


Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado (USP), jornalista, consultor estratégico e ambiental, com serviços prestados e estudos publicados junto a organismos multilaterais como a ONU (Unicri e Pnud), Banco Mundial, IFC, Green Economy Task Force da Câmara de Comércio Internacional, governo brasileiro e grandes corporações. Sócio fundador do escritório Pinheiro Pedro Advogados e diretor da AICA - Agência de Inteligência Corporativa e Ambiental, é  membro do Conselho Superior de Estudos Nacionais e Política da FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Presidente da UNIÁGUA - Instituto Universidade da Água e Vice-Presidente da Associação Paulista de Imprensa - API. É Editor-Chefe do Portal Ambiente Legal e responsável pelo blog The Eagle View.

 






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