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terça-feira, 12 de agosto de 2025

CLAMAR POR UNIÃO REVELA DESUNIÃO - CRISE Á VISTA

 A crise no Império Romano, as Legiões... e a crise atual no Governo Brasileiro






Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro


Lúcio Septimio Severo foi imperador romano de abril de 193 a fevereiro de 211 d.C. Era de ascendência árabe berbere e cartaginesa (Líbia), com um histórico militar e de ascensão ao status senatorial, assim como consular, impecáveis. Sua carreira se deveu ao brilhante período do Imperador Marco Aurélio, o último dos "cinco bons imperadores" a governar na era de ouro do Império Romano. 

A ascensão de Septimio ao cargo de imperador começou com o assassinato do dissoluto governante Cômodo, no último dia do ano de 192 d.C. O sucessor imediato de Cômodo, o respeitado General Pertinax, não atendeu às exigências da Guarda Pretoriana, que reclamava por privilégios e pagamentos retroativos - prometidos por Cômodo e, portanto, foi assassinado. 

O episódio abriu espaço para um "leilão" do cargo de imperador, regulado pela própria Guarda Pretoriana, no ano de193 d.C., conhecido como o "ano dos cinco imperadores", findo após Séptimo Severo, então governador da Panônia (hoje Albânia), resolver com suas tropas tomar o poder e, rapidamente, dissolver a  Guarda Pretoriana existente, substituindo-a por uma unidade de guarda-costas muito maior, recrutada das legiões danubianas (germânicas), sob seu comando. 

Para fortalecer a sua autoridade na Itália, Severo erigiu três novas legiões (I-III Parthica), alocou a segunda delas não muito longe de Roma - em Alba, e aumentou o número de vigílias, coortes urbanas e outras unidades da cidade, ampliando consideravelmente a guarnição geral de Roma. Algo impensável desde quando Júlio Cesar havia invadido Roma com suas Legiões, desafiando o Senado Romano - atravessando o Rio Rubicão. 

Severo se notabilizou pelas suas reformas no exército. Não só ampliou o tamanho da força, como também aumentou o soldo anual dos soldados, de 300 a 500 denários (algo que não ocorria desde o período do imperador Domiciano, em 84 d.C.). 

Severo, para pagar esses aumentos, teve de desvalorizar a moeda de prata e, tal como Cômodo, estimulou a inflação da economia com efeitos, aparentemente "mínimos" - impondo pressão fiscal na população civil. 

Com olhos postos na força militar, Severo encerrou a proibição de casamento,  que existia no exército romano, dando aos soldados o direito de ter esposas - estendendo direitos legais às esposas dos soldados e suas filhas. 

Tão preocupado estava Severo com a lealdade do exército, que, no seu leito de morte, segundo dizem, teria aconselhado os seus dois filhos, Caracala e Geta: "Sejam bons um com o outro, enriqueçam os soldados, e dane-se o resto".

A lição foi seguida, pela dinastia Severo... mas abriu a crise  sucessória, no Século III, que levou à própria decadência das Legiões, à cisão da governança territorial de Roma e à decadência militar irrefreável do Império, levando o governo ocidental a sucumbir no Século IV. 

Por óbvio que a marcha da história, nos tempos atuais, fez com que séculos se transformassem em anos, e décadas em meses.  Exemplo disso é a ascenção e queda do III Reich alemão, considerado dono da melhor e mais bem gerida força militar da história após as Legiões do Império Romano, sob o comando de psicopatas - como aprendi lendo a excelente obra de Arther Ferril, décadas atrás. 

Portanto, como diz o poeta Fernando Pessoa, tudo tem fim:

"No fim do mundo de tudo
Há grandes montes que tem
Ainda além para além
Um grande além mago e mudo."


Septimio Severo - "enriqueçam os soldados. Danem-se o resto!"

 


Mas... o que tem isso a ver com o Brasil? Tudo!

Séptimo Severo me veio á mente, por conta das medidas de contenção do descontentamento generalizado na tropa, enfrentado pelo atual Comandante Geral do Exército brasileiro, General Tomás Paiva. 

O Comandante enviou uma ordem interna, para todos os militares, contendo várias determinações objetivando o "fortalecimento da coesão" e valorização da "família militar".

Qualquer ser pensante denota que, clamar por união, revela desunião e, portanto, há uma crise em curso. 
 
As medidas baixadas incluem, desde o esforço para "afastar a imagem de que o Exército atua fora da legalidade",  até o foco nas patentes mais baixas, visando "estudar uma proposta de aumento salarial para os militares".
                   
A Ordem Fragmentária nº 1 foi assinada pelo General Tomás em meio a um processo evidente de perda de credibilidade da instituição militar. Afinal,  milhões de cidadãos foram testemunhas da atitude dúbia adotada pela Força com relação a milhares de militantes bolsonaristas que acamparam em frente aos quartéis - em todo o Brasil, solicitando que as Forças Armadas se posicionassem quanto à crise decorrente da alegada falta de legitimidade, sentida no processo eleitoral de 2022.  

Sem ir adiante nessa questão, é fato que, queiram ou não magistrados e governantes,  o atual presidente, eleito em 2022, esvazia previamente as praias onde se banha e fecha o tráfego nas avenidas por onde trafega - dada sua evidente impopularidade - enquanto o ex-presidente toma voo comercial e é aplaudido pelos demais passageiros...   

Mas o problema não se esgota na vertente bolsonarista. Qualquer pesquisa de popularidade verifica que o Exército Brasileiro perdeu credibilidade junto aos cidadãos brasileiros como um todo e está, neste momento, sendo deliberadamente desmoralizado por ações e medidas de ordem legislativa e jurisdicional - provocadas pela própria base do governo eleito. 

A Força é vítima de deliberada vinculação institucional com atos imputados a militares que serviram ao Presidente Bolsonaro - alvo de uma articulação evidentemente revanchista promovida por quadros esquerdistas incrustrados no Governo, Parlamento e Poder Judiciário. 

Enfrentando uma "guerra assimétrica", de caráter híbrido, em várias frentes, o Comando atual do Exército está em crise - e está sob clara pressão dos seus subordinados - atingidos na honra e no pundonor militar. 
                   
"Os quadros da Força devem pautar suas ações pela legalidade e legitimidade, mantendo-se coesos e conscientes das servidões da profissão militar, cujas particularidades tornam os direitos e os deveres do cidadão fardado diferentes daqueles dos demais segmentos da sociedade", escreveu o General Tomás no início de sua "Ordem", quando analisa o contexto atual.
                   
A situação do Exército, prossegue o documento, apresenta a necessidade de consolidar o "sentimento de pertencimento" dos militares à Força e a vontade de melhorar a comunicação diante do "desconhecimento, por parte da sociedade, das ações desenvolvidas pela Força Terrestre".

O operoso Comandante busca intensificar o processo de "fortalecimento da coesão" e valorização da "família militar", afastando a "imagem" de que a Força atua fora da legalidade (?) e  focando atenção nas "patentes mais baixas", acenando com proposta de aumento salarial para os militares. 

Com efeito, ainda que de forma rebuscada, o comandante do exército praticamente aceita a provocação lançada pela esquerda brasileira, de que as Forças atuaram "fora da legalidade",  oficiais ganham acima do que devem e as praças muito menos do que deveriam. 
         
Para "inverter a situação", a Força pretende criar "pautas positivas" e estimular uma associação nacional de "amigos do Exército Brasileiro" para proporcionar a "interlocução com personalidades e autoridades civis". Da forma como escrito o comando está estapeando moralmente todas as associações de amigos das forças hoje existentes - como se elas não fossem formadas por "personalidades" e "autoridades civis" merecedoras de crédito.
                   
O ato precedeu reunião dos comandantes das três Forças com o ministro José Múcio Monteiro (Defesa) e o Presidente Lula, no Palácio da Alvorada, no dia 20 de agosto de 2023, onde, segundo relatos feitos à Folha de São Paulo, os chefes militares prometeram punir "todos os oficiais comprometidos com os atos antidemocráticos de 8 de janeiro".
                   
Ocorre que, conforme deixa cada vez mais evidente  o decursp dos processos e descoberta de novos fatos, sobre os atos de 8 de Janeiro, o que parecia claro... torna-se a cada dia mais nebuloso. 

A falta de clareza sobre a mistura de pantomima e destruição, ocorrida no dia 8 de janeiro, é tão evidente, que a base governista de Lula parece agir para obstruir o esclarecimento dos fatos - contando com sistemático atropelo de decisões e medidas judiciais emanadas da Cúpula do Poder Judiciário - questionáveis sob todos os aspectos elementares de defesa das garantias essenciais aplicadas ao processo penal  (basta ler os debates sobre o tema nos jornais e boletins jurídicos, e ouvir o que se diz a respeito nas rádios, redes sociais e TVs.). 

Militares de variadas patentes, de sargentos a oficiais-generais, das três Forças Armadas, mas sobretudo do Exército, são investigados por suspeitas de todo tipo - de "muambagem" a "conspiração", apoiadas na "lacração" midiática erigida como evidência judiciária... e, por óbvio, o alvo do establishment, é Bolsonaro. 

É evidente que toda essa celeuma não diz respeito ao cidadão brasileiro e, sim, à disputa político-eleitoral entre forças radicais e antagônicas. 

O que se instala no País, hoje, é um regime de exceção acobertado por um palavrório orwelliano da imprensa desmoralizada, por decisões inacreditáveis de um judiciário escalafobético, um legislativo covarde e embirutado... e um governo autoiludido.

A imprensa internacional já denuncia o fato, e dirigentes dos países "amigos" já não vêem Lula como o "democrata" merecedor de Nobel... como antes. Pelo contrário, já o evitam nos eventos internacionais.

Os Estados Unidos, berço da doutrina continental que orienta a conduta estratégica dos militares alinhados com o ocidente, já qualifica o regime político do Brasil como um "risco à Segurança dos EUA" e à democracia no Continente.
                   
Nesse sentido, a crise em curso no âmago das Forças Armadas, sintomaticamente externada pela Ordem publicada pelo Comando do Exército...e sistematicamente renovada desde então - revela algo similar ao período que antecedeu a dinastia dos Severos no final do Século II em Roma: a busca por fidelizar a soldadesca concedendo-lhe benefícios financeiros... como forma de compensar a falta de moral e de LEGITIMIDADE. 

No momento em que o Brasil enfrenta a reação do Ocidente à tibieza ideológica e alinhamento de seu regime ao chamado "EIXO DO MAL" (China-Russia-Irã-Venezuela-Coréia do Norte), as recentes manifestações de "união", só revelam o fato de a desunião estar ainda mais evidente.


Reação Sintomática...



Exatos dois anos após a Ordem Fragmentária, as afirmações de união... em meio aos destroços diplomático-militares, escassês de recursos, situação deplorável de orçamento, pessoal e até combustível... retornam como um eco fraco de uma súplica sufocante.

E afagos institucionais e melhoria salarial... não resolvem. Tal como em Roma antiga... o resultado foi desastroso a longo prazo. O que significa "curto prazo" nos dias atuais.

Um governo que já aportou a impressionante soma de bilhões de reais em emendas  e benefícios parlamentares, sem conseguir reverter a crise de legitimidade ou gerar conforto na sua base congressual, não irá se firmar buscando cooptar uma Força Militar doutrinariamente imune ao populismo desde o final da Segunda Guerra Mundial. E a inteligência da Força... supera o discurso eventual do comando.

Ao que tudo indica, estamos observando a superfície de um vulcão... que aparenta estar adomercido apenas na crosta superficial da cratera.

Se o Presidente Temer pode ter sido um "Marco Aurélio", enfrentando com habilidade os conflitos no Senado... Bolsonaro não é Cômodo, Lula não é Séptimio Severo e o Exército Brasileiro, por sua vez, é muito maior que a Guarda Pretoriana da crise "dos cinco imperadores" de 193 d.C.  

Aguardemos a marcha dos acontecimentos... 




Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado (USP), jornalista e consultor institucional e ambiental. Sócio fundador do escritório Pinheiro Pedro Advogados. Integrou o Green Economy Task Force da Câmara de Comércio Internacional, foi professor da Academia de Polícia Militar do Barro Branco, docente do NISAM - Núcleo de Informações e Saúde Ambiental da USP e foi Consultor do UNICRI -  Interregional Crime Research Institute, das Nações Unidas, UNDP, Banco Mundial e IFC. Membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB, do Conselho Superior de Estudos Nacionais e Política da FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e Vice-Presidente da Associação Paulista de Imprensa. É Editor-Chefe do Portal Ambiente Legal e responsável pelo blog The Eagle View.





50 comentários:

  1. Perfeita a analogia meu amigo Fernando. Embora muita coisa mudou na sociedade brasileira e consequentemente no Exército, esse último ainda guarda tradições e dogmas formados desde os tempos de Caxias. Não se pode medir uma Força pelo seu Comandante. Cargos políticos geram decisões políticas, mas são efêmeros.

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  2. Só posso dizer;Parabéns!

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  3. Não de onde o autor tirou essa conclusão que os oficiais ganham acima do que devem????

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    1. Não há essa conclusão. O que se depreende do fato é que esse sentimento contamina o comportamento do próprio comando da Força. Obrigado.

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    2. Concordo, neste pequeno detalhe está mal informado.

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  4. Ouso dizer que a ausência de honra e senso de responsabilidade nas altas patentes do alto comando é a razão do descrédito junto ao povo. Tempos difíceis fazem homens fortes. Tempos fáceis fazem homens fracos e corruptíveis. O alto comando se acostumou com as champagnes globalistas. As FA de hoje gostam mesmo é de festinhas com fanfarra e brincadeiras de marcha soldado. Não existe mais o Exército de Caxias. O desonrado exército de hoje é o do desonrado Deodoro da Fonseca. Talvez seja mais barato e eficiente um exército mercenario à um estamental parasita.

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    1. Me chamo João Carlos Braga Júnior e meu e-mail é:
      jcbjunior70@hotmail.com

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    2. Compreendo e compartilho a sua insatisfação com o atual cenário de corrupção institucionalizada e de violência judiciária, mas é preciso bom senso para expressá-la. Palavras revoltosas que pervertem a realidade não ajudam a consertá-la. As Forças Armadas não são caracterizadas pelos seus comandantes melancias. De forma sutil, o autor, intencionalmente ou não, passa a impressão de que a "guarda pretoriana" tem a faca e o queijo nas mãos, e é constituída por muito mais do que abomináveis melancias.

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    3. Caminhamos para uma necessária e urgente guerra civil

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    4. Boa Noite a todos.

      A atual situação é um sentimento que vem rolando na escada da história e não consegue se amparar nenhum degrau. Esse sentimento está engasgado na goela dos militares sendo que muitos já haviam se manifestado em busca de uma solução mas foram calados como se fossem os arautos da desgraça. Mas hoje isso se confirma diz o autor em seu texto. Vivemos dias sombrios e pelo que vejo não há perspectiva de um sol para aquecer os corações e acalentar os desiludidos e sem confiança no futuro. Um abraço pra todos. SELVA!!!

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  5. Forças armadas do Brasil, VERGONHA NACIONAL!

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    1. Era o que Sobrava do Brasil, agora passaram ser uma Vergonha Nacional 🤷🏻‍♂️

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  6. jcbjunior70@hotmail.com

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  7. Recentemente, traficantes mataram um policial militar da ROTA no litoral paulista. Antes tivesse sido um imprestável general do exercito de Deodoro.

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    1. jcbjunior70@hotmail.com

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    2. Todos sabemos que o comunismo é um câncer, duro e cruel; que age no início como o autêntico "lobo em pele de cordeiro" - e após , torna-se o lobo insaciável.
      E como um cordeiro que caminha para o matadouro... assistimos ao espetáculo...deitados em berço esplêndido!

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  8. Brilhante analogia, entretanto venho frisar que as FA estão sem qualquer prestígio junto a 70% dos brasileiros. Vide os incautos no proximo dia 7 de setembro. Caxias deve estar envergonhado pelo ocorrido.

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  9. As FFAA se apequenaram passaram meses flertando com o povo dando esperanças permitindo acampamentos na frente dos quartéis poderia ter tido a grandeza de solicitar desocupação e não enganar e entregar aos lobos

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  10. A crise do EB se resume na assunção ao generalato de oficias carreiristas camuflados como patriotas. Tais elementos omitiram sua personalidade levando a erro seus comandantes de modo a levá-los a postos chave na ADM da Força, principalmente na área de educação e ensino. Tais elementos chegaram ao alto comando no pior momento possível para nação. A própria Força deve resolve esse problema, enquanto há tempo.

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  11. Excelente análise, só acrescentaria que no momento em que Oficiais generais passou a ser cargo político, abriu a porta da politização das Forças onde o então governo impõe suas ideologias. Sendo assim, perde-se o distanciamento para agir conforme a percepção do momento. Nenhum país governa sem uma Força Armada.

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    1. Saudades do Vilas Boas, pois mesmo em cargo político, soube muito bem, dentro de suas atribuições, defender os interesses da nação e não servir de capacho à governante de então.

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    2. Tenho profundo respeito pelo nosso General Villas Boas. Recomendo ler meu artigo "Mantendo a Ordem e a Constituição"
      https://www.theeagleview.com.br/2016/04/mantendo-ordem-e-constituicao.html

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  12. Excepcional! Bato palmas de pé para o seu artigo!

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  13. Muito boa a análise, mas o REAL. O GOVERNO LULA NÃO É LEGÍTIMO E A FORÇA, NÃO PODE PRESTAR HONRRAS A QUADRILHA. ESSE É O PONTO.
    NÃO TEM RETORNO. OU TIRA O LULA VIA SENADO,BIU VAI CORRER SABGUE NA RUA

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    1. As Forças armadas ainda tem chance de reverter essa traição ao povo e parar de bater continência a um governo que todos sabemos que não é legítimo. O verdadeiro poder está nas armas e quando ela se acovarda em defender seu povo ela não serve mais pra NADAA, imagina numa guerra, o que esse povo fará. NADAAA

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  14. Boa tarde a todos ! Não devemos jogar todos os Militares das Forças Armadas, no mesmo balaio de gatos do Alto Comando das FFAA, os soldados, cabos, sargentos, subtenentes, oficiais subalternos, intermediários ,superiores e mesmo os Generias de brigada e divisão, não compõe o Alto Comando das FFAA ou seja a " Casta dos 4 Estrelas " eles sim são fracos e pouco se importam com os subordinados e a Nação.

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    1. Exatamente isso. Só quem conhece as entranhas das FA pode entender o jogo. O povo não deve entregar suas tropas à sanha da esquerda; os esquerdistas são inimigos do Brasil.

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    2. Quem jogou todos dentro de um balaio, foi o próprio exército!!! Então, os valorosos soldados, jogados no baú, que se reergam, e saiam da promiscuidade e abaixaria ao que foram igualados, e bradem CONTRA essa desqualificaçao, se não lhes cabe!!! Estamos aguardando àvidamente por esse Grito de Independencia ao que é CO=UPTO E INDIGNO!!!

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  15. Muito boa a comparação

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  16. O MOMENTO ATUAL DE "TEMPOS DE FANFARRA" DENOTA REALMENTE A EXISTÊNCIA DE ALGUNS "GENERAIS" FRACOS E/OU CORRUPTOS OU CORRUPTÍVEIS.....PENA QUE O POVO QUE FREQUENTOU OS QUARTÉIS EM BUSCA DE SOCORRO PARA SALVAR A NAÇÃO/PÁTRIA NÃO TENHA FREQUENTADO AS ASSEMBLÉIAS LEGISLATIVAS, O CONGRESSO NACIONAL E ATÉ AS CÂMARAS DOS VEREADORES, O QUE ACHO QUE TIRARIA O SONO DOS PARLAMENTARES QUE PRECISAM SE ALIMENTAR DE VOTOS; -DEPOIS QUE O ATUAL PRESIDENTE ASSUMIU, COM A ASTÚCIA QUE TEM E COM AS INTENÇÕES QUE TODOS CONHECEM, DAÍ A MAIORIA DOS PARLAMENTARES "FICARAM NO BOLSO DELE", PENA QUE É COM O NOSSO BOLSO.....RSRSRSRSKKKKKKKKKK

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  17. Parabéns. Belíssima reportagem.
    Concordo com o Senhor.

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  18. Francamente, a melhor análise da crise militar nos últimos tempos. Se o saudoso Oliveiros Ferreira estive entre nós, aplaudiria. Meus sinceros parabéns.

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  19. Email: maras0276@gmail.com

    Parabéns pela matéria !
    Eu não sou especialista nesse assunto, mas sou advogada e venho acompanhando tudo faz mais de 10 anos e infelizmente quando o povo de bem se omite, viramos comida fácil para lobos. Os lobos não são maioria, mas fazem um barulho terrível e tem o poder de destruir como estamos vendo e, se não houver quem os enfrente, iremos para o caos total. No meu humilde entendimento, a corrupção das FA está apenas no alto comando e espero que a maioria rompa o silêncio e faça alguma coisa para reverter essa lambança instalada. Eu continuo acreditando que o povo do bem e as forças armadas do bem são maioria e não vai aceitar o que está acontecendo de braços cruzados. Que Deus tenha misericórdia do nosso povo brasileiro do bem . Amém!

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  20. Um anônimo, militar aposentado de Fortaleza. " Excelente a análise histórica que nos brinda o Prof A.

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  21. Infeliz comentario deste excelente escritor: sua estupidez nao sabe diferenciar um Patriota de um "Bolsonarista"... vc deve ser um intelectual Esquerdista e miope. Afinal, esqueceu de falar na infiltração de Comunistas no EB e Marinha desde 1970 《 Geizel e Figueiredo 》patrocinadores da Anistia aos Terroristas

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  22. Bolsonarista é sua tia, sou Patriota ha mais de 20 anos sou Nacionalista e anti Comunista, mas na epoca de Roma nao havia celulas marxistas se infiltrando e sendo financiadas p paises estrangeiros como sempre houve desde a própria Declaração da República c $ Ingleses, e atualmente chinês

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  23. "Só poder da Chibata gera compreensão". Perdemos JB e ganhamos um ladrão na Presidência da República, pois o Mecanismo falou mais alto e os Cagões do Forte nada fizeram pra salvar a nação. Era realmente uma esperança que feneceu. Um brinde aos Oficiais Generais Frouxos, Traidores Subservientes, Covardes e Cagões que ceifaram nossos sonhos. Por isso o Amor venceu o Ódio.

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  24. Pessoas que se escondem em anonimato não deveriam postar opiniões, quer a favor ou contra.Quem quiser fazer comentários tem que mostrar sua cara, para levar um tapa ou um agrado.
    Posso não concordar com o autor do texto, in totum, mas concordo sob vários pontos de vista, porém com o ANONIMATO jamais.

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  25. Costumo e sempre gosto de dizer: "NÃO HÁ BEM QUE SEMPRE DURE E NEM MAL QUE NUNCA ACABE."
    Sou Coronel Reformado da PMES. Por ter militado na caserna por 30 anos, e hoje, aos 76 anos, sempre pesquisando e estudando sobre política, educação e segurança pública, me permito dizer que o Estado foi incompetente, também, quando deixou de ocupar seu espaço na sua Força Armada, como garantidora da Ordem Institucional.
    Por sua vez, o Eleitor, faltando-lhe conhecimento da importância de seu voto, sempre preferiu escolher políticos, de acordo com seu interesse particular. Daí, resultados catastróficos em todo o sistema legislativo. As coisas ruins no país, resultam de nossas péssimas escolhas.
    O efetivo das nossas FFAA, é composto de Brasileiros e não poderemos esperar outra coisa.
    Medidas urgentes, deverão ser tomadas pela banda limpa de seus homens e mulheres, maioria indiscutível.
    Apesar dos últimos fracassos, ainda acredito nas nossas Forças Armadas, bastando somente afastar de seu contexto, sua minúscula banda podre.

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  26. Compartilhare o pensamento do Flavio com meus companheiros do EB , com única ressalva: não é verdade que os oficiais ganham muito e os graduados, pouco. No mercado de trabalho, comércio, indústria e serviços, nas medias e grandes empresas, um oficial, por ter nível superior, deve ser comparado a gerente (tenentes e capitaes) e os oficiais superiores, a diretor. Os salários dos gerentes situam-se entre $ 10 e 15 mil, equivalente aos vencimentos de capitão, e os diretores, entre $ 30 e 50 mil, superior ao de general de 4 estrelas. Quem realmente ganha muito, relativamente, são os cabos engajados, que equivalem aos balconistas, caixas e seguranças.

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  27. Também acredito ainda nas nossas forças armadas.

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  28. Direto ao ponto. Perfeita analogia ao decaído Império Romano… resta esperarmos os próximos capítulos.

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  29. Não enxergo na Força a capacidade de indignação. Nomeado por Lula, presta continência para ditadores e ou pior, fecha os olhos à traição do povo e o desrespeito a Constituição. Foi-se o tempo em que o que ditava as ações dos altos oficiais era o senso de honra e de dever... Já considerei o Exército minha eterna segunda casa, mas não reconheço mais a força.... Só lamento...

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  30. Muito oportuno este artigo. Só nos resta aguardar.

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