Acabou a paz e o amor...
Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro
Um governo de bananas e um judiciário pusilânime abriram espaço para que um condenado, alvo de mandado de prisão, aproveitasse a oportunidade para deter todo o Estado de Direito Brasileiro, tornando o Poder Judiciário Federal refém da militância, no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo.
Somos todos reféns do escárnio petista
O Estado Brasileiro foi aprisionado pela militância petista. Que protagoniza na mídia um espetáculo deprimente de escárnio e desprezo por toda a sociedade brasileira.
O que está a ocorrer é exatamente o que todos aqueles que apostam no caos pretendiam.
Como havia advertido, restou da baderna:
O judiciário escarnecido,
O desobediente "abençoado",
Os gigolôs de defunto "presentes",
A mídia (como sempre), abobalhada,
Os psicopatas mobilizados,
Os governos acovardados,
A Ordem Pública desmoralizada
E a Nação... injuriada!
Chega?! Ou...querem mais?
Eu bem que avisei...
Na manhã do dia 6 de abril, tomei a liberdade de divulgar um vídeo para o grupo de whatsapp "Vamos Falar Para o Brasil"analisando a situação e mostrando a precipitação incorrida pela Justiça Federal na emissão do mandado de prisão contra Lula.
Lula já estava derretendo a olhos vistos, diante da opinião pública brasileira. Porém, graças às sucessão de hesitações e benesses do Poder Público, judiciário federal e polícia federal e paulista, a militãncia esquerdista e seu líder máximo, Luís Inácio Lula da Silva, conseguiram monopolizar todas as atenções da opinião pública nacional, atrair a atenção de mídia oficial, radiotelevisiva e digital e, praticamente, transformar o que seria o cumprimento de uma ordem judicial em um verdadeiro comício eleitoral de pouco mais de 48 horas.
Duas vertentes se apresentaram nessa sucessão de fatos: 1- Os gigolôs de cadáveres se mobilizaram para produzir defuntos ou, pelo menos, algum sangue - que logicamente seria atribuído ao "governo golpista", e 2- A frente jurídica de defesa do ex-presidente articulará firme manobra, contando com a dissidência produzida no Supremo Tribunal Federal, para que o pretório excelso (?) se reposicione face à questão da presunção de inocência e cumprimento de decisão condenatória em segunda instância.
Se uma dessas vertentes for bem sucedida, um movimento ideológico, que estava agonizando, sairá das cordas e Lula, ainda que venha a ter se entregado à polícia, não permanecerá, talvez, muito tempo aprisionado.
Lamentável forma de se atestar a falência absoluta do Estado de Direito no Brasil e a inviabilidade do regime constitucional de 1988 face à realidade da Nação.
Assistam ao vídeo que gravei, com a análise e... confiram com o que agora ocorreu à vista de todos, na tela da televisão:
Acabou a paz e o amor...
Posto em vídeo o que se pensa quanto ao quadro jurídico-institucional, o que se observa no campo político é que se ensaia pressão de militância similar àquela que ocorreu quando Lula foi conduzido ao Aeroporto de Congonhas, para prestar depoimento, no momento processual anterior na Operação Lava-Jato.
A militância petista de há muito já mostrou a sua "nova" cara (que já vinha adotando desde a manifestação "em defesa da Petrobrás" no evento da ABI, em 2016, no Rio:
A - saíram de cena os "militontos" barbudinhos e mocinhas de bata e bolsa a tiracolo;
B - entraram em cena os armários truculentos, tropa de choque pronta para confrontar e intimidar.
Como informou o próprio Lula, em seu discurso no Sindicato dos Bancários, na noite posterior à sua condução coercitiva em 2016, "atingiram o rabo da jararaca, mas não bateram na cabeça, e ela está viva".
Agora, no seu discurso para a militância, em pleno "sabadão", já descumprido o prazo judicial conferido à sua apresentação espontânea, Lula pregou claramente a "resistência revolucionária" e prometeu reagir e voltar para "virar a mesa". Ou seja, acabou a paz e o amor...
Agora, vale a ordem de mobilização dos exércitos de Stedile e Boulos - organizações paramilitarizadas e camufladas sob a denominação amigável de "movimentos sociais".
Ainda que desidratados pela falta da verba oficial que os alimentava, esses seguimentos ainda contam com grupos de militantes partidários, organizações de minorias barulhentas e estimuladores do rancor social, que farão a sua parte, como já fizeram nessa pantomima da "resistência" à ordem de prisão, sob impressionante cobertura de mídia. Essa coreografia que ocorre em torno de "Moro" e "Lula, segue a que ocorreu até pouco tempo atrás em relação ao atentado contra a vereadora Marielle Franco, e segue ocorrendo com o caso dos tiros contra os ônibus da malfadada caravana lulista no sul do país.
Será esta a culminância da pantomima petista? Ou será apenas o prenúncio de uma ação "clandestina", de transição entre a "transgressão ideológica" e a "desobediência criminosa"?
Será esta a culminância da pantomima petista? Ou será apenas o prenúncio de uma ação "clandestina", de transição entre a "transgressão ideológica" e a "desobediência criminosa"?
Soma-se a isso, todo o lumpesinato cooptado pela política de misérias culturais e degradação moral, produzida todos esses anos pelo proselitismo hipócrita esquerdista.
Hora de romper com o tecido podre da institucionalidade
O fato é sintomático de um processo de golpe institucional por parte do núcleo duro dos movimentos de esquerda, atolados até o nariz na desordem, na coonestação com ações de marginais, na lama de corrupção, na lavagem de dinheiro, abuso do poder econômico, destruição do patrimônio público, etc.
As manifestações, os discursos, a ofensiva de mídia, não constituem entretanto, demonstração de desespero truculento de uma organização política que perde legitimidade. Denotam uma ação organizada, de um grupo ainda bem instalado em aparelhos sindicais, partidários e em seguimentos do próprio Poder, e capazes de produzir ações intimidatórias.
A atitude de desafio à Ordem Legal, ao cumprimento das decisões judiciais, a ação agressiva, arrogante, paramilitar e praticamente uniformizada, a intimidação de pessoas, não pode de forma alguma ser classificada como "republicana".
Ante o festival de primarismos observada no episódio do cumprimento do mandado de prisão de Moro, independente do resultado dessa novela, há de se declarar a morte da Ordem Constitucional de 1988 e a falência das instituições republicanas - em especial do Poder Judiciário.
Patente o acovardamento absoluto dos governos federal e dos estados (em especial o governo banana do Estado de São Paulo), ante o rugido do "inimigo da república", que é no que se transformou o Senhor Luis Inácio Lula da Silva.
Uma coisa é certa: com o que aí está, não dá mais para prosseguir.
Hora de romper esse tecido institucional antes que os vermes o devorem de vez e destruam também a nação.
Hora de romper esse tecido institucional antes que os vermes o devorem de vez e destruam também a nação.
Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado (USP), jornalista e consultor ambiental. Sócio diretor do escritório Pinheiro Pedro Advogados. Integrante do Green Economy Task Force da Câmara de Comércio Internacional, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB e das Comissões de Política Criminal, Infraestrutura e Sustentabilidade da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB/SP. Vice-Presidente e diretor jurídico da Associação Paulista de Imprensa - API, é Editor-Chefe do Portal Ambiente Legal e responsável pelo blog The Eagle View.
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