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domingo, 11 de maio de 2025

MÃES FAZEM DIFERENÇA





Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro



Porque mães sempre interessam?

A resposta é a vida.

Há várias formas de maternidade. Da maternidade "pet" à puramente intelectual, da autora com sua obra e da professora com o aluno. 

Mas isso não é o foco deste artigo. Aqui, o foco é a mãe - a mulher que pariu, que adotou, que assumiu um ser humano para cuidar, amar, formar e soltar no mundo.

Toda maternidade é certa. 

Queiram ou não os desnaturados “politicamente corretos”, o fato é que fomos abençoados, sem exceção, pela maternidade.

Há duas condições: se é mãe e se está mãe.  Fato e fenômeno. 

Explico: 

A maternidade natural é fato; um irrecorrível evento biológico, fruto do destino. Parir é ser mãe, simples assim.

Já a maternidade do coração é fenômeno. Fruto da razão, das circunstâncias, do sentimento em razão do fato. O amor é sentimento unilateral e voluntário - implica na dedicação ao outro. Nesses termos, assumir a maternidade é amar. 

Portanto, maternidades plenas são únicas – e para sê-lo, devem ser assumidas. O amor é essência da maternidade. 

A maternidade natural só será bela, se for assumida com amor. A maternidade do coração soma o fato da vida e o amor assumido.

É epistemológico reconhecer o amor materno incondicionalmente. Isso marca nossa personalidade.

O amor de mãe é amor de quem cuida, de quem se preocupa, de quem acompanha. É amor de quem ama amar amando.

A chama da mãe arde profundamente em nós, e não se apaga. Quanto mais velhos ficamos, mais a sentimos.


Meu testemunho

Falo pelo que sinto, digo pelo que vivi. 

Minha mãe, Dona Mimi, querida e amada, é estrela que brilha no firmamento há quase três décadas. Seu amor, no entanto, permanece em mim. 

O amor de minha mãe ainda orienta minha vida.

Minhas filhas mais velhas têm o privilégio de ter na Edna uma mãe amorosa e presente. 

Sofri  a perda da Renata, mãe do meu filho mais novo, quando ele ainda não contava um ano. É algo que não sara. Conforta sentir que o amor dela permanece vivo nele, e em mim. 

No entanto, fomos, eu e meu filho, novamente abençoados pelo amor de quem nos assumiu integralmente. 

Sentir meu filho amar Luciane, a mãe que de coração a ele se dedica desde criança, e a quem amamos, é um privilégio que tributo a Deus todos os dias.

Algo muito difícil é transformar todo esse tsunami em palavras...

O amor, portanto, não se encerra, em câmaras estanques, ele é energia viva, fluida e dinâmica.

Nesse universo materno, tudo muda. O olhar de mãe transcende a superfície das coisas. Sempre haverá um traço a mais no  perfil de quem partilha ou partilhou um amor materno. 

Mães, na vida, fazem toda diferença. 

Feliz dia das mães a todas as mães, todos os dias.






Antonio Fernando Pinheiro Pedro  é advogado, consultor e jornalista. 



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