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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

GURU DE MARINA, TALVEZ SEM O SABER, PREGA O BIOCENTRISMO FASCISTA NO PRATO DO BRASILEIRO...

PARA ASSESSOR DE MARINA SILVA, O LEITE E A CARNE DEVERÃO CUSTAR CARO, PARA MUDAR OS HÁBITOS ALIMENTARES DO BRASILEIRO...


Trecho do livro "O que os Economistas Pensam Sobre Sustentabilidade"


Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro


O texto acima, foi fotografado da pag. 72 do Livro "O que os Economistas Pensam Sobre Sustentabilidade".

O texto é de autoria do economista Eduardo Gianetti, um dos "gurus" que gravitam em torno de Marina Silva. No texto, Eduardo expõe o típico raciocínio dominante nas ordas biocentristas, às quais filiam-se não apenas a candidata e seus acólitos mas uma razoável parcela dos eco-burocratas inoculados na Administração Pública brasileira - responsáveis pelos atrasos sem causa técnica (no entanto carregados de razões de ordem ideológica) no licenciamento ambiental de hidrelétricas, barragens, estradas, portos, assentamentos populares, linhas de transmissão, operações urbanas, projetos agropecuários legais e regulares, etc..etc..etc... já há quase duas décadas.

Eduardo Gianetti, guru de Marina Silva, mostra o que será capaz de fazer no governo para impor aos outros o que julga "sustentável".

Sentenciando que "comer um bife é uma extravagância do ponto de vista ambiental",  o guru de Marina Silva não hesita em decretar que "essa realidade VAI TER QUE mudar", "o preço da carne VAI TER DE SER MUITO CARO", "o leite TERÁ QUE FICAR MAIS CARO", "tudo que tem impacto ambiental VAI TER que embutir o custo real e não apenas o monetário".
Para alguns "marineiros", COMER é uma extravagância ambiental...


Após degolar o paladar do povo brasileiro com sua adaga retórica,  segregando carne e leite de nossas casas no melhor estilo do Estado Islâmico, o economista expõe  nossa cabeça decepada, atestando sua descrença na consciência das pessoas, no processo educativo e no diálogo:
"Eu não acredito que essa mudança virá porque as pessoas se tornam conscientes e querem ajudar as gerações futuras. Não existe mudança dessa ordem vinda de boa fé kantiana. Virá por uma mudança de preços relativos: terá que ficar muito caro fazer certas coisas."

O estilo literário do autor revela espírito autoritário, imperial, fundamentalista, típico de quem entende razoável impor unilateralmente sua vontade, convencido que sua iluminação divina a torna absoluta ante qualquer outra opinião discordante, incluso taxar e aumentar o preço do leite das crianças, do arroz, feijão, bife e ovo do trabalhador brasileiro...conforme o  que venha se entender seja "impacto ambiental" da produção do alimento...

Quem conhece o autor, sabe tratar-se de pessoa afável. No entanto, o fino trato e a inteligência não impedem determinados indivíduos de serem inoculados pelo biocentrismo fascista, ainda que não o saibam. Como sapos na panela... deixam-se envolver pelo calor do discurso natureba até serem cozidos por ele.

Nisso reside a ruína do biocentrismo fascista: desprezar a diversidade de ideias e posicionamentos humanos e não reconhecer o pluralismo democrático como esteio para a resolução dos conflitos.

O biocentrismo fascista é uma droga que torna insensíveis os indivíduos que a consomem – um verdadeiro “alucinógeno” social que os deixa embevecidos com a ilusão de praticarem um bem para um mundo utópico, preservado, porém desprovido de gente…

Esse posicionamento imbecilizante torna praticamente insuportável a convivência democrática entre cidadãos de bem e "iluminados" e impede a resolução  justa dos conflitos humanos oriundos da aplicação da Lei face à dura realidade brasileira.

Por não acreditar nas pessoas, Gianetti prega a carestia como forma de controle alimentar...


“Ambientalistas”, “jus ambientalistas”, “sonháticos” e “eco burocratas”, inoculados pelo biocentrismo, são acometidos de autismo social, cujo efeito é a distorção do sentido das normas legais  e da conduta ambiental.

Com isso, todo o cenário contextualizado da norma e o escopo social desta fica distorcido por análises autoritárias e visões desumanas como a extraída em poucas linhas de um texto repleto de sentenças similares do eco-economista guru de Marina Silva.

Se unirmos esses sinais, com outros tantos já observados no decorrer dessa campanha à presidência, não teremos mais dúvida do desastre que se avizinha com o grupo de Marina.

Imagino o que irão fazer com a agricultura nacional...e todos nós, consumidores de alimentos (afinal, comer, causa poluição...).

É para pensar muito, antes de votar nos biocentristas "iluminados", enredados no grupo de Marina.






Antonio Fernando Pinheiro Pedro  é  advogado (USP), jornalista e consultor ambiental. Integrante  do Green Economy   Task   Force   da  Câmara  de  Comércio   Internacional,  membro  da   Comissão  de Direito Ambiental  do   Instituto dos Advogados Brasileiros - IAB, da Comissão Nacional de Direito Ambiental do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB. É Editor- Chefe  do   Portal   Ambiente Legal, Editor da Revista Eletrônica DAZIBAO e editor do Blog The Eagle View.

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