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quarta-feira, 6 de agosto de 2025

A STASI Tupiniquim

 A Máquina de Repressão Judicial e o Colapso do Projeto Globalista no Brasil


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"O agente, a justiça, a STASI e o Muro..." (IA-AFPP)



Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro



Mais do que um desvio jurídico, o que se revela nos bastidores do Supremo Tribunal Federal é uma afronta à moral cristã e ao Estado de Direito. 


Se São Mateus voltasse à Terra, diante do que foi revelado pela imprensa, certamente chamaria o escândalo de “obra de Satanás”.



A Confusão de Papéis e a Violação da Legalidade



O ministro Alexandre de Moraes, acumulando funções no STF e no TSE, conduziu inquéritos sem qualquer prudência ou respeito às regras de impedimento e suspeição. 


Seus gabinetes operaram como uma entidade paralela, confundindo jurisdição eleitoral com investigação criminal, ignorando completamente os limites legais e constitucionais.


Assessores agiram “com criatividade”, pescando provas e construindo narrativas incriminatórias com base em intuições e preferências pessoais. Documentos foram adulterados, diligências conduzidas informalmente, e a objetividade jurídica substituída por humores e rancores.


Definitivamente, o aparelho de "combate à desinformação", instalado no TSE, serviu como base para transformar o "duplo-gabinete" do Ministro, numa versão tupiniquim da temida STASI.



O que foi a STASI?



A Stasi foi a polícia secreta da Alemanha Oriental (RDA), criada em 1950 e extinta em 1990. 


Considerada uma das mais eficazes e repressivas do mundo, espionava cidadãos, infiltrava grupos privados e usava tortura psicológica para silenciar dissidentes. Seu objetivo era manter o controle absoluto do regime comunista sobre a sociedade. 


A estrutura revelada no Brasil, embora menos formal, reproduz  de fato, métodos semelhantes de vigilância, censura e perseguição política.



A STASI Brasileira: Justiça Paralela e Inteligência Informal



As informações obtidas pelos jornalistas David Ágape e Eli Vieira, no bojo do caso que ficou conhecido como “Vaza Toga”, iniciado com a divulgação de arquivos entregues a Glenn Greenwald e, agora, renovado com novas apurações, divulgadas no site da organização Civilization Works, do jornalista americano Michael Shellenberger, apontam  que Moraes supervisionou a força-tarefa, a partir de seu gabinete, com objetivo de gerar relatórios sobre alvos específicos, com base em informações de redes sociais e conversas em grupos privados.


Os arquivos revelados expõem um "gabinete paralelo de inteligência", montado para investigar os atos de 8 de janeiro de 2023 de forma a blindar a sanha persecutória do regime petista. A estrutura funcionava dentro do TSE, com servidores vasculhando redes sociais de manifestantes detidos e emitindo “certidões positivas” com base em postagens genéricas. 


As certidões apontavam como evidência de crime,  "críticas ao STF ou ao presidente Lula".  Isso  justificou perseguições e prisões arbitrárias. 


A operação envolveu ativistas, universidades e agências de checagem infiltradas em grupos privados, tudo sob coordenação direta do gabinete de Moraes.


"Atestado Positivo" - emitido para "apoiar a prisão de golpistas".
Motivo?
"Perfil em rede social no Twitter, com postagens antigas expressando aversão a Lula e ao Partido dos Trabalhadores."



A Polícia Federal como Polícia Política



A Polícia Federal foi peça-chave nesse esquema. Funcionários recebiam listas informais de detidos diretamente da PF, sem cadeia de custódia formal. Dados sensíveis eram compartilhados fora dos canais legais, e agentes federais atuavam como braço operacional da repressão política.


Ao que tudo indica, o uso da PF como instrumento de perseguição ideológica visava também reduzir o papel das Forças Armadas no sistema de inteligência do Estado — enfraquecendo sua autonomia e neutralizando sua capacidade de monitoramento independente.




 "Certidão de evidência de crime": Postagem efetuada no Instagram com os dizeres "Fazer Cumprir a Constituição não é golpe". 
Observação colocada no documento: "dados sensíveis do TSE removidos"



Projeto Fracassado: O Colapso do Plano de Poder


O projeto do STF, por meio de Moraes, em apoio a Lula e seus aliados era e é claro: fazer uso da guerra legal como forma de reprimir lideranças e subjugar a maioria conservadora da população, eliminar Bolsonaro do cenário político e, como pá de cal, efetuar sua prisão. 


Com o país sob controle, seguiria em marcha o plano ideológico de alinhar o Brasil a regimes autoritários — transformando-o numa segunda republiqueta bolivariana, uma espécie de  "colônia chinesa" com vínculos estreitos com Irã,  Rússia, Cuba e outras ditaduras.


Esse é o sonho socialista/comunista de Lula e seus "companheiros” petistas - um cenário pré-queda do Muro de Berlin, algo completamente orwelliano, um modo miserável de subjugar excluídos que, por isso mesmo, sempre contou com o beneplácito  da esquerda globalista, do tucanato de FHC, Doria, Alckmin, ao apoio ostensivo de Obama, Soros, Clinton e outros (afinal, o mal se pratica longe).


O grande problema... é que nada disso deu certo. O projeto, no momento em que desvendado e exposto em suas entranhas... faliu.


A população não cedeu. Permanece atenta e sem confiar no regime.


Bolsonaro, por sua vez,  manteve enorme prestígio, e sua prisão virou capítulo de novela mexicana mal escrita. 


A sanção Magnitsky contra Moraes destruiu - em larga escala, qualquer credibilidade que ainda restava a ele... e à judicatura instalada hoje na Suprema Corte do Brasil. 


Com a "Lava Toga 2.0", a ação dos regimes democráticos do ocidente se soma a  processos internacionais — como o da Rumble/Trump nos EUA — prometendo ampliar o cerco sobre a juristocracia e o regime brasileiros.


O sonho de uma esquerdista "bateu de frente" com os interesses dos EUA, que já deixaram claro: não permitirão outra Venezuela em seu quintal.


Mais do que isso. No jogo geopolítico, os americanos impõem limites à atuação e influência chinesas na região, e os chineses não avançam se se sentirem expostos.


O retrato da subserviência. Precisa dizer mais?



O Choque Geopolítico: Ação Americana e o Desmascaramento da Máquina



A sanção americana contra Moraes provocou um abalo sísmico institucional. Pela primeira vez, uma potência estrangeira reconheceu oficialmente o caráter persecutório e autoritário das ações conduzidas por um ministro do STF.


A mensagem foi clara: o Judiciário brasileiro ultrapassou os limites da legalidade e da democracia. O Brasil foi exposto como um laboratório de lawfare globalista — onde a repressão judicial é usada como ferramenta política.


A ação americana desmascara o sistema e impõe um dilema: ou o Brasil reage e restaura o Estado de Direito, ou se consolida como uma república togada, governada por juízes inquisidores e sustentada por uma polícia política.


Manifestação Popular no dia 3 de agosto de 2025, na cidade de São Paulo, em apoio a Jair Bolsonaro e contra Lula e o Juiz Moraes. Manifestações similares foram efetuadas em várias outras capitais e cidades do interior do Brasil. 



Cinismo como Método e Amnésia Jurídica



O sistema revelado é teratológico. A formalidade dos atos foi abolida. Moraes recusou-se a libertar detidos mesmo após recomendação da PGR, exigindo que sua equipe vasculhasse redes sociais em busca de “algo comprometedor”.


A moral judaico-cristã, base do nosso direito, foi ignorada. A cruz no STF, símbolo da justiça e da humildade, parece invisível aos olhos de quem se julga infalível. O cinismo institucional virou método. A ausência de norma virou regra. A honestidade virou pretexto. E a democracia virou alvo.



Conclusão: A Hora da Verdade



O que se revela é de gravidade incomensurável. Não pode ser admitido em nenhum país democrático. 


O Congresso Nacional, em especial Senado Federal, devem seguir o clamor da opinião pública! É hora de agir! 


É hora de ir às ruas, exigir investigação profunda e resgatar os valores cristãos e ocidentais que fundamentam nossa República.


Deus salve o Brasil.



Antonio Fernando Pinheiro Pedro is a lawyer (USP), journalist, and environmental consultant. He served as Executive Secretary for Climate Change for the Municipality of São Paulo from June 2021 to July 2023. A founding partner of Pinheiro Pedro Advogados, he is a director of AICA (Corporate and Environmental Intelligence Agency). He is a member of the Brazilian Lawyers Institute (IAB) and Vice President of the São Paulo Press Association (API). He was the first president of the Environmental Commission of the São Paulo Bar Association (OAB/SP), president of the Technical Chamber of Legislation of CEBDS (Brazilian Business Council for Sustainable Development), Chairman of the Environment Committee of AMCHAM (American Chamber of Commerce), and a consultant to the World Bank, the UN, and several other organizations charged with improving the state's legal and institutional framework. He is a member of the Strategic Studies Center of the Think Tank Iniciativa DEX, a member of the Superior Council for National Studies and Politics of FIESP (Federation of Industries of the State of São Paulo), President of the Water University Association - UNIÁGUA, Editor-in-Chief of the Portal Ambiente Legal and responsible for the blog The Eagle View.





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