Não há mais democracia constitucional, não há mais liberdade de expressão. O que há é a ordem que convém aos cabeças de bagre e seus arautos baba-ovo, militantes da narrativa contra os fatos.
Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro
É assustador o que hoje presenciamos pelos meios de comunicação. Arautos de regras excretadas por cabeças de ovo, negando fatos e alinhando versões - para construir narrativas tão convenientes quanto imorais.
O que se sente... não pode ser dito.
Isso não é jornalismo, não é judiciário, não é cidadania, não é mais um Estado de Direito. É uma máquina de destruição; de moer imagens de quem emite opiniões "não consensuadas", no melhor estilo stalinista.
Não se trata de "certo" e "errado", de "direita" e "esquerda", de "bem" contra o "mal". Se trata da hegemonia dos medíocres. De destruir os meios para justificar os fins... e perdê-los de vista, sem ter mais como corrigir rumos face ao desastre.
"Por trás do problema há uma pessoa. Destrua a pessoa e o problema se resolve", diria Stalin. Quando o argumento é forte, destrua o autor e esqueça o argumento.
Essa prática sistemática - seguida de mortes e perseguições na história, resultou em revoltas, resgate de brios e criação de inúmeros mecanismos de defesa da liberdade de imprensa e de opinião, mundo afora.
Hoje a estrutura de tutela das prerrogativas da liberdade se encontra degradada pela onda do besteirol globalista, populista e "politicamente correto" - persecutório e segregador. Uma síndrome inquisitorial, que deverá passar na história como a diarréia ocorre no organismo humano, após causar danos.
Na Paixão de Cristo, testemunhamos Jesus ser crucificado por pregar "fake news"... aos olhos dos que ousaram condená-lo à morte, sem qualquer culpa formada (como atestara o governador romano da judéia, Pôncio Pilatos).
Por aqui somos criativos; aparelhamos ou destruímos os organismos de defesa das liberdades e nominamos a perseguição institucionalizada como "defesa das instituições democráticas".
No Brasil, assistimos à destruição das liberdades, sob o aplauso de uma mídia abduzida pelos imbecis.
O termo "fake news", utilizado contra tudo que não se alinhe à narrativa de "consenso", já diz tudo. Revela que o jornalismo desapareceu da grande mídia brasileira. Saíram os profissionais de imprensa e entraram os militantes da narrativa contra fatos - os novos burocratas do "Ministério da Verdade".
A sistemática supressão, nas redes sociais, de notícias e opiniões "que não condizem com a Verdade", revela a coação em favor da versão, sobre tudo aquilo que a contesta.
Isso tem nome: ditadura.
Mas o que já está ruim, piora. Os vermes, imbuídos em consolidar o golpe de estado em curso no país, elaboram, neste momento, um intrincado sistema de censura prévia por via jurisprudencial.
Os vermes temem a luz da verdade. Eles se alimentam da obscuridade da morte. Por isso destroem a liberdade de imprensa e a livre manifestação. Contra os fatos, buscam "inovar" a moribunda constituição "relativizando" a garantia da livre manifestação, induzindo o medo, o constrangimento e a censura prévia. Decidem responsabilizar o veículo de imprensa, o servidor das redes sociais, o hospedeiro dos blogs, - enfim, o meio - pelas expressões ditas pela fonte ou pelo entrevistado - o fato; institucionalizan a prática privada da censura com viés, praticada por suspeita - o repressão do pensamento. Os vermes, decididamente, praticam algo impensável em qualquer sistema democrático ocidental.
É a morte do mensageiro... por temer a mensagem.
Esses mesmos lacaios do establishment, usam o aparato do deep state para "conduzir" o complexo de censura e repressão em escala industrial. Abusam dos meios judiciais, suprimem direitos políticos e destroem economicamente lideranças. Querem esmagar todos os que incomodam o processo de "destruição criativa" da Soberania Popular que empreendem hoje no Brasil - como ratos no laboratório do globalismo internacional.
Os vermes conspiram e perpretam o crime contra o Estado Democrático editando normas, firmando jurisprudência e avançando sobre esferas de competência e atribuições alheias, com todo o cinismo que a certeza da impunidade lhes confere.
A "novilíngua" e o "duplipensar" orwellianos, são agora tutelados judicialmente. Protegidos por um sistema jurídico que na origem deveria combatê-los...
Horror dos horrores. O sistema judiciário foi instrumentalizado para destruir quem conteste a versão hegemônica do "sistema". Doravante, será crime opinar contra ou fora dos termos da "Verdade Única".
Fato: o tribunal, guardião da Constituição, deixou de cumprir o dever de apurar fatos para negá-los sistematicamente, obedecendo à única narrativa admitida. E o faz de forma "criativa" - adapta princípios à "luz" dos interesses de ocasião.
O mitômano se revela pela obssessão psicopata em esmagar a verdade. Qualquer um, em estado de sã consciência, irá diagnosticar o comportamento sintomático se ligar a televisão e acompanhar a tragicomédia das sessões parlamentares de análise do projeto de lei do "combate às fake news"... ou as cínicas sessões de julgamento na TV Justiça, onde se busca controlar as redes sociais e a mente dos desavisados que as utilizam.
É a covardia instalada na cúpula do poder instituído. Uma corja desumana produzindo arreganhos contra a sociedade que a sustenta.
Covardes, acovardados, tecendo a jurisprudência do medo. Comportamento sintomático de quem está ciente da própria ilegitimidade.
George Orwell escreveu "1984" com base na experiência vivida com o nazismo e o comunismo. Estivesse no Brasil de hoje... assistiria sua ficção ser usada como fonte doutrinária e jurisprudencial.
A novilíngua e o duplipensar constituem aqui um manual para a busca de "consensos". Quem protestar, será "desmonetizado", "derrubado das redes", acusado de "faltar com a verdade", processado por "atentar contra a democracia" e preso. Ganhará uma tornozeleira mais prática que a câmera de supervisão do "Grande Irmão".
O jornalismo brasileiro respira por aparelhos postados em mídias de guerrilha digital. Quanto ao judiciário, por óbvio que apodrece como as árvores: pelo topo.
A democracia foi suprimida por meio de uma "jurisprudência de exceções", transformada em regra consensual.
Os populistas se alternam sem qualquer dignidade. Idiotas falastrões terminam desmentidos, sistematicamente, pela dura realidade.
Quanto aos cidadãos... somos todos sapos numa panela prestes a ferver... mas as circunstâncias ainda podem derrubar o panelão.
Quanto aos "cozinheiros", depois do estrago feito, serão despejados, juntamente com os excrementos resultantes da sua receita, no já sobrecarregado esgoto da história.
Mas, que fique registrado: a cada aposta dobrada no rumo da "hegemonia"... o grupo revela seu tamanho, sua insignificância histórica, sua mesquinhez de propósitos e a falta de valores. Revela-se um sistema aparelhado por golpistas, ciente de sua impopularidade, que por não exercer um poder legítimo, segue "pendurado" num tribunal aparelhado, que mimetiza uma tutela judiciária desprovida de base constitucional.
Esses quadros, e seus cúmplices, seguem acobertados por um parlamento covarde e descompromissado com a República.
Não se tenha dúvida, eles estão apavorados, ou pior, iludidos. Irão desabar a qualquer momento.
A história é implacável. Tudo é questão de tempo.
Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado, consultor e jornalista. É Vice-Presidente da Associação Paulista de Imprensa.
Esse é um dos objetivos de toda essas manifestações. Continuemos, organize-mo-nos mais...
ResponderExcluirCada ação criminisa do PTismo deve ser combatida da maneira e forma possível. Lesa pátria. Este bando de cretinos aliados a quadrilhas, como por exemplo o PCC, não tem nenhum valor .
ResponderExcluirExcelente análise, só espero que não seja desqualificada em prol da "juristocracia" dos "iluministros" ...
ResponderExcluirÉ assustador tudo que estamos assistindo e a grande parte parte da população se deram conta ainda que são apenas massa de manobra.
ResponderExcluirNa ocasião Pôncio Pilatus agiu com neutralidade enquanto na atualidade STF age com parcialidade, o que fez e o que faz a diferença é a manifestação popular, todo o poder emana do povo! Parabéns ao jornalismo livre!
ResponderExcluirÓtimo resumo do escraboso cenário atual brasileiro. Eu que tenho comentado nas redes para os jornalistas jogarem o Mtb fora, perante as desinformações a que se prestam, digo à você para emoldurar o seu Mtb e pregar na parede com orgulho. Feliz por ver que ainda restam profissionais na área.
ResponderExcluir