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quinta-feira, 26 de julho de 2018

INTELIGÊNCIA DE ESTADO E O APARELHAMENTO DA CENSURA NAS REDES SOCIAIS

Infiltração esquerdista no sistema de vigilância de conteúdo,  pode explicar crises e expurgos na Rede Social.


Algo de grave está ocorrendo na rede social - e a falta de transparência só piora o clima




Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro


Fontes de inteligência informam que as agências de "fact checking" envolvidas no controle do fluxo de "fake news" e identificação de "falsos perfis" nas redes sociais, não apenas podem não estar resolvendo o problema... como podem estar criando outros problemas.

Um mapeamento de inteligência, efetuado meses atrás, pelo visto antecipou, com sucesso, os conflitos que agora estão sendo protagonizados pelo Facebook, às vésperas das eleições no Brasil.

Segundo essas fontes, as agências reunem um horizonte inicial de aproximadamente 40 supervisores de conteúdo. NENHUM desses quadros encontra-se identificado ideologicamente com qualquer posicionamento conservador ou de direita. Cinco perfis são tidos como "indefinidos" e 12 encontram-se alinhados com posições "progressistas" ou de esquerda. TODOS OS DEMAIS quadros pertencem a movimentos ou grupos alinhados ao PSOL, PCdoB e PT.

O convênio para supervisão de conteúdos "fakes", firmado pela empresa de Zuckerberg, visa objetivos aparentemente nobres. No entanto, as vias escolhidas parecem conter vício de origem, denotando clara infiltração ideológica.

O chamado MAPA SEMÂNTICO, montado meses atrás pelas fontes de inteligência, reproduzido abaixo, revela um fluxo preocupante.

Fluxo de  controle ideológico nas informações da rede do facebook, segundo fontes de inteligência

Interessante o destaque dado no mapa a um reconhecido profissional de mídia, um tipo "oriental" bastante engajado, oriundo do universo de blogueiros integrantes do esquema de mídia apoiado pelo governo Lula - nome omitido aqui por razões óbvias.

A menção a nomes pode não interessar à questão, objetivamente. Porém, no que tange aos entes jurídicos envolvidos e à orientação ideológica de seus quadros, o fato torna-se relevante, na medida em que a busca pretendida pela Rede Social seria em defesa da NEUTRALIDADE, e a caça de manipuladores de notícias falsas visaria impedir que esses elementos pudessem influir "negativamente" no ambiente de debate político.

Porém, parece que o processo desbordou para objetivos menos nobres,  estabelecendo prática de censura política, cancelamento de contas e banimento da rede. Isso expõe viés definido e intenção concreta de "orientar" ideologicamente o debate na rede social. Como efeito, os dados revelam estar o sistema contaminado pela infiltração ideológica.

A "caça às bruxas" - no melhor estilo "bolivariano", como o expurgo em massa de perfis e páginas identificadas "à direita", protagonizado pelo  FACE, em pleno período eleitoral, como denunciado por vários alvos da ação, pode expor de forma desastrosa a má gestão, pela empresa, de seu próprio compliance. No entanto, o caso, não surpreendeu os serviços de informação brasileiros, norte americanos ou mesmo o israelense.

Importante observar que o Facebook está se revelando, desde o episódio da eleição de Donald Trump, nos EUA, uma plataforma sujeita a todo tipo de manipulação esquerdista, por  censura, algoritmos e uso indevido de dados. Esse fenômeno não se resolve com pedidos de desculpas, muito menos com a contratação de "gente com problema" ... para resolver o problema.

A "redução" do ambiente de circulação de mensagens, estabelecida por julgamentos subjetivos dos quadros dessas agências de censura e, também, por algoritmos baseados em palavras-chave, constitui outra fonte de manipulação desleal e politicamente condenável. Esse mecanismo, malicioso,  também é outro meio de "economia", que deve estar reduzindo o alcance de postagens ideologicamente contrárias ao establisment "facebookiano",  consideradas "incômodas" pela rede.

O caso é grave, pois distorce o ambiente virtual, destrói a neutralidade da rede, fere o marco civil da internet (que pretensamente deveria proteger), manipula o fluxo de informações, distorce a opinião pública e induz o processo político eleitoral a vícios insanáveis. Não por outro motivo, o próprio Ministério Público Federal, atento à questão*, tratou de abrir procedimento para investigar os critérios do recente expurgo de movimentos reconhecidamente contrários à ideologia de esquerda, como o MBL.

Há método nisso tudo. Uma ligação claríssima do chamado "globalismo progressista" - o casamento filosófico da Escola de Frankfurt com o dinheiro incrivelmente concentrado nas mãos dos bancos kasares e cibercapitalistas, sob as bençãos do Partido Democrata Americano e seus "think tanks" afins - como a Open Society de Soros...

Por isso mesmo, é muito importante divulgar o fato, e solicitar abertamente ao Facebook que responda com transparência, como estruturou seu sistema de checagem e identificação de fakes, até para que seja desmentido, ou confirmado esse levantamento, em defesa da liberdade de informação, de imprensa e de opinião.

A espiral desse processo é clara: censura ideológica, banimento virtual e... ditadura.

Com a palavra, a Rede Social...



Notas: 







Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado (USP), jornalista   e  consultor  ambiental.  Sócio  diretor  do escritório Pinheiro Pedro Advogados.    Integrante do Green Economy Task Force da Câmara de Comércio Internacional,  membro  do  Instituto  dos Advogados Brasileiros  –  IAB.  Vice-Presidente  da  Associação Paulista  de   Imprensa  -  API,  é  Editor - Chefe do Portal     Ambiente    Legal,    do    Mural    Eletrônico DAZIBAO e  responsável pelo blog The  Eagle  View.





Um comentário:

  1. Quase oito anos após publicado este artigo... Zuckeberg "acorda" para o problema e a esquerda americana se apavora com a perspectiva de seus agentes infiltrados nas agências de "fact checking"... perderem o emprego. Já a reação da juristocracia engajada, no Brasil... é sintomática.

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