No discurso de posse, não há como não traçar um paralelo entre o que disse Trump e o que já havia dito Hitler...
Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro
Ouvi o discurso inaugural do Presidente Trump. Firme, determinado e claro sobre cada idéia ...
Não sou eleitor americano. Porém compreendi perfeitamente as razões da vitória de Trump. Até concordo com muito do que compôs a decisão dos seus eleitores.
Já escrevi a respeito* e, portanto, estava postado em frente á TV pleno de expectativas positivas.
No entanto, ao ouvir o discurso... fui identificando ponto a ponto o conjunto de frases e não pude me omitir de fazer o paralelo.
De repente... um déjà vu
De repente... um déjà vu
Demorei a acreditar mas ... muitos dos conceitos incluídos no discurso não eram originais.
Eu sabia! Já havia visto esse discurso antes ... com outras palavras, mas, na mesma direção.
Ele está inserido no primeiro discurso de Hitler em janeiro de 1933 e nos discursos de Nuremberg, em 1934 - estes reproduzidos cinematograficamente pelo filme clássico de Leni Riefenstahl, "O Triunfo da Vontade".
O Triunfo da Vontade resume com perfeição o conjunto de ideias nazistas, em especial o triunfalismo e o resgate nacionalista da grande pátria (no caso a Alemanha). Nada diferente do que restou condensado no discurso do 45º Presidente dos Estados Unidos da América.
O Triunfo da Vontade resume com perfeição o conjunto de ideias nazistas, em especial o triunfalismo e o resgate nacionalista da grande pátria (no caso a Alemanha). Nada diferente do que restou condensado no discurso do 45º Presidente dos Estados Unidos da América.
Há a afirmação do "antes e agora". Há a afirmação de que "quem faz o poder é o povo (nós)". Há a afirmação de que Deus está no comando do País e abençoa o povo. Há afirmação de esperança no futuro dos próximos muitos anos. Há afirmação da nação, da lealdade e da prioridade à grandeza do país. E há também, um inimigo a ser "extirpado da face da terra" (no caso atual: o radicalismo islâmico).
O mais impressionante é o paralelo entre o político que não apenas diz mas, também age e o requisito dito por Hitler no discurso final de Nuremberg: "Não basta dizer 'eu creio"! É preciso dizer 'eu lutarei'!"
A intenção, as circunstâncias e o discurso...
É certo que a afirmação do patriotismo, a defesa dos interesses nacionais e o resgate do orgulho e do auto-respeito configuram uma arma importantíssima para a identidade nacional e representa um golpe muito forte no conceito globalista da chamada "Nova Ordem Mundial" - até agora protagonizada pelos EUA e Europa - e contra a qual todos os movimentos de resgate nacionalista se empenham em lutar.
Por óbvio que Trump fez questão tomar distância do supremacismo racial. Tratou de no seu discurso incluir todas as cores e etnias no conceito de nação. Seu conceito nacionalista não permitiria segregar todos os que contribuíram para a construção da pátria americana.
O que Trump visa claramente atingir é a "Nova Ordem Mundial".
Já tive oportunidade de analisar o fenômeno Trump em outro artigo. Ele é a conclusão funesta da parábola do politicamente correto. O pé no freio que projeta a queda do processo financeiro de articulação de um governo mundial.
Trump atacou diretamente a elite politicamente correta norte-americana, identificando-a com as mazelas do "governo mundial", no que foi absolutamente compreendido pelo eleitor dos EUA. Não qualquer eleitor e sim aquele indivíduo que já teve um emprego melhor, que possui nível técnico, que possui forte formação cristã, trabalha e vive em função da sua família e que tem sido há anos diuturnamente agredido em suas convicções e valores por uma camada de dirigentes politicamente corretos, que lhe esfregaram no rosto os rancores, o racialismo, o sexismo e a ação liberticida organizada por todo tipo de minorias.
O eleitor de Trump é esse que teve a cara esgregada, que integra os chamados "esquecidos" - diretamente atingidos pelos desastres macroeconômicos do governo Bush e pelas hesitações burocráticas do governo Obama.
Respeitar os valores americanos, afirmar a soberania dos Estados Unidos e resgatar os esquecidos são três questões caras ao americano comum. Uma volta ao básico - ao reinício necessário para a reconstrução de uma América "Grande outra vez" - é a resposta de Trump.
Estaria tudo bem se seu discurso inaugural não resvalasse para uma construção verbal que incita a uma espécie de novo "Reich" americano...
Esse excesso de verbalização foi mal inspirada e com certeza não ficará imune às críticas...
A sugestão minha é clara de democrática:
O mais impressionante é o paralelo entre o político que não apenas diz mas, também age e o requisito dito por Hitler no discurso final de Nuremberg: "Não basta dizer 'eu creio"! É preciso dizer 'eu lutarei'!"
A intenção, as circunstâncias e o discurso...
É certo que a afirmação do patriotismo, a defesa dos interesses nacionais e o resgate do orgulho e do auto-respeito configuram uma arma importantíssima para a identidade nacional e representa um golpe muito forte no conceito globalista da chamada "Nova Ordem Mundial" - até agora protagonizada pelos EUA e Europa - e contra a qual todos os movimentos de resgate nacionalista se empenham em lutar.
Por óbvio que Trump fez questão tomar distância do supremacismo racial. Tratou de no seu discurso incluir todas as cores e etnias no conceito de nação. Seu conceito nacionalista não permitiria segregar todos os que contribuíram para a construção da pátria americana.
O que Trump visa claramente atingir é a "Nova Ordem Mundial".
Já tive oportunidade de analisar o fenômeno Trump em outro artigo. Ele é a conclusão funesta da parábola do politicamente correto. O pé no freio que projeta a queda do processo financeiro de articulação de um governo mundial.
Trump atacou diretamente a elite politicamente correta norte-americana, identificando-a com as mazelas do "governo mundial", no que foi absolutamente compreendido pelo eleitor dos EUA. Não qualquer eleitor e sim aquele indivíduo que já teve um emprego melhor, que possui nível técnico, que possui forte formação cristã, trabalha e vive em função da sua família e que tem sido há anos diuturnamente agredido em suas convicções e valores por uma camada de dirigentes politicamente corretos, que lhe esfregaram no rosto os rancores, o racialismo, o sexismo e a ação liberticida organizada por todo tipo de minorias.
O eleitor de Trump é esse que teve a cara esgregada, que integra os chamados "esquecidos" - diretamente atingidos pelos desastres macroeconômicos do governo Bush e pelas hesitações burocráticas do governo Obama.
Respeitar os valores americanos, afirmar a soberania dos Estados Unidos e resgatar os esquecidos são três questões caras ao americano comum. Uma volta ao básico - ao reinício necessário para a reconstrução de uma América "Grande outra vez" - é a resposta de Trump.
Esse excesso de verbalização foi mal inspirada e com certeza não ficará imune às críticas...
A sugestão minha é clara de democrática:
Leiam o discurso de Trump e assistam ao discurso de Hitler em Nuremberg - um de vários que compõem o quebra-cabeças montado por Trump...
Julguem por vocês mesmos:
O discurso de Donald Trump:
"Presidente da Suprema Corte Roberts, Presidente Carter, Presidente Clinton, Presidente Bush, Presidente Obama, colegas americanos e pessoas do mundo, obrigado.
Nós, os cidadãos da América, estamos agora unidos em um grande esforço nacional para reconstruir o nosso país e restaurar a sua promessa para todos os nossos povos.
Juntos, vamos determinar o curso da América e do mundo por muitos, muitos anos para vir. Vamos enfrentar desafios. Vamos enfrentar dificuldades. Mas vamos fazer o trabalho.
A cada quatro anos nos reunimos nestes passos para realizar a transferência ordenada e pacífica do poder.
E estamos gratos ao Presidente Obama e primeira-dama Michelle Obama pela sua graciosa ajuda durante toda esta transição.
Eles foram magníficos.
Obrigado.
A cerimônia de hoje, no entanto, tem um significado muito especial, porque hoje não estamos apenas transferindo poder de um para outro, mas estamos transferindo o poder de Washington, D.C., e devolvendo-lhe o povo.
Durante muito tempo, um pequeno grupo na capital de nossa nação tem colhido as recompensas do governo enquanto o povo suportou o custo. Washington floresceu, mas as pessoas não participaram da sua riqueza. Os políticos prosperaram, mas os empregos deixados e as fábricas fechadas.
O estabelecimento se protegeu, mas não os cidadãos de nosso país. Suas vitórias não foram suas vitórias. Seus triunfos não foram seus triunfos. E enquanto comemoravam na capital de nossa nação, havia pouco para comemorar para famílias em dificuldades em toda a nossa terra.
Que todas as mudanças começam agora e agora, porque este momento é o seu momento.
Isso pertence a você.
Pertence a todos reunidos aqui hoje e todos assistindo em toda a América.
Este é o seu dia.
Esta é a sua celebração.
E este, os Estados Unidos da América, é o seu país.
O que realmente importa não é o que o partido controla o nosso governo, mas se o nosso governo é controlado pelo povo.
20 de janeiro de 2017, será lembrado como o dia em que as pessoas tornaram-se os governantes desta nação novamente.
Os homens e mulheres esquecidos de nosso país não serão mais esquecidos. Todo mundo está te ouvindo agora. Você veio por dezenas de milhões para se tornar parte de um movimento histórico, os gostos de que o mundo nunca viu antes.
No centro deste movimento está uma convicção crucial de que uma nação existe para servir os seus cidadãos. Os americanos querem grandes escolas para seus filhos, bairros seguros para suas famílias e bons empregos para si.
Estas são exigências justas e razoáveis de pessoas justas e um público justo.
Mas para muitos de nossos cidadãos, existe uma realidade diferente.
Mães e crianças presas na miséria em nossas cidades, enferrujadas fábricas espalhadas como lápides pela paisagem de nossa nação.
Um sistema educacional cheio de dinheiro, mas que deixa nossos jovens e belos alunos privados de todo conhecimento.
E o crime e as gangues e as drogas que roubaram muitas vidas e roubaram nosso país de tanto potencial não realizado. Esta carnificina americana pára aqui e pára agora.
Somos uma nação, e sua dor é a nossa dor.
Seus sonhos são nossos sonhos, e seu sucesso será nosso sucesso. Nós compartilhamos um coração, um lar e um destino glorioso.
O juramento de posse que tomo hoje é um juramento de fidelidade a todos os americanos.
Por muitas décadas temos enriquecido a indústria estrangeira à custa da indústria americana, subsidiado os exércitos de outros países, permitindo a própria depleção de nossas forças armadas.
Defendemos as fronteiras de outras nações ao mesmo tempo em que recusamos defender as nossas. E nós gastamos trilhões e trilhões de dólares no exterior, enquanto a infra-estrutura da América caiu em ruínas e decadência.
Fizemos outros países ricos enquanto a riqueza, a força ea confiança de nosso país se dissiparam no horizonte.
Uma a uma, as fábricas fecharam e deixaram nossas costas sem sequer pensar nos milhões e milhões de trabalhadores americanos que ficaram para trás.
A riqueza de nossa classe média foi arrancada de suas casas e redistribuída em todo o mundo. Mas isso é o passado, e agora estamos olhando para o futuro.
Reunimo-nos aqui hoje estamos emitindo um novo decreto para ser ouvido em cada cidade, em cada capital estrangeiro e em cada corredor de poder. A partir deste dia, uma nova visão governará nossa terra.
A partir deste dia em frente, vai ser apenas a América em primeiro lugar, a América em primeiro lugar. Todas as decisões sobre o comércio, sobre os impostos, sobre a imigração, sobre assuntos externos serão feitas para beneficiar os trabalhadores americanos e as famílias americanas. Devemos proteger nossas fronteiras dos estragos de outros países, fabricando nossos produtos, roubando nossas empresas e destruindo nossos empregos.
Proteção levará a grande prosperidade e força. Eu vou lutar por você com cada respiração em meu corpo, e eu nunca vou deixar você para baixo.
América vai começar a ganhar novamente, vencendo como nunca antes.
Vamos trazer de volta nossos trabalhos.
Vamos trazer de volta nossas fronteiras.
Nós traremos de volta nossa riqueza, e nós traremos de volta nossos sonhos.
Vamos construir novas estradas e estradas e pontes e aeroportos e túneis e ferrovias em toda a nossa nação maravilhosa.
Vamos tirar o nosso povo do bem-estar e voltar ao trabalho, reconstruindo o nosso país com mãos americanas e trabalho americano.
Vamos seguir duas regras simples: Compre "American" e contrate americano.
Buscaremos amizade e boa vontade com as nações do mundo, mas o fazemos com o entendimento de que é o direito de todas as nações colocar seus próprios interesses em primeiro lugar.
Nós não procuramos impor nosso modo de vida a ninguém, mas sim deixá-lo brilhar como um exemplo.
Nós brilharemos para que todos sigam.
Vamos reforçar alianças antigas e formar novas e unir o mundo civilizado contra o terrorismo radical islâmico, que vamos erradicar completamente da face da terra.
No alicerce de nossa política será uma lealdade total aos Estados Unidos da América, e através de nossa lealdade ao nosso país, vamos redescobrir a nossa lealdade uns aos outros.
Quando você abre seu coração ao patriotismo, não há espaço para o preconceito.
A Bíblia nos diz quão bom e agradável é quando o povo de Deus vive em união. Devemos falar nossas mentes abertamente, debater nossos desentendimentos honestamente, mas sempre buscar a solidariedade. Quando a América está unida, a América é totalmente imparável. Não deve haver medo. Estamos protegidos e estaremos sempre protegidos. Seremos protegidos pelos grandes homens e mulheres de nossas forças armadas e da aplicação da lei. E o mais importante, seremos protegidos por Deus.
Finalmente, devemos pensar grande e sonhar ainda maior. Na América, entendemos que uma nação só está vivendo enquanto estiver lutando. Não vamos mais aceitar políticos que são todos conversar e não agir, constantemente reclamando, mas nunca fazendo nada sobre isso.
O tempo para conversas vazias acabou. Agora chega a hora de ação.
Não permita que ninguém lhe diga que não pode ser feito. Nenhum desafio pode corresponder ao coração, à luta e ao espírito da América. Não vamos falhar. Nosso país vai prosperar e prosperar novamente.
Estamos no nascimento de um novo milênio, pronto para desvendar os mistérios do espaço, para libertar a terra das misérias da doença, e aproveitar as energias, indústrias e tecnologias de amanhã.
Um novo orgulho nacional vai agitar-nos, levantar as nossas vistas e curar nossas divisões. É hora de lembrar que a velha sabedoria que nossos soldados nunca esquecerão, que se nós somos pretos ou castanhos ou brancos, todos nós sangramos o mesmo sangue vermelho dos patriotas.
Todos nós desfrutamos das mesmas liberdades gloriosas e todos saudamos a mesma grande bandeira americana.
E se uma criança nasce na expansão urbana de Detroit ou nas planícies de Nebraska, eles olham para o mesmo céu noturno, enchem seu coração com os mesmos sonhos e são infundidos com o sopro de vida pelo mesmo criador todo-poderoso .
Assim, para todos os americanos em todas as cidades próximas e distantes, pequenas e grandes, de montanha para montanha, de oceano para oceano, ouça estas palavras: Você nunca será ignorado novamente. Sua voz, suas esperanças e seus sonhos definirão nosso destino americano. E sua coragem, bondade e amor sempre nos guiarão pelo caminho.
Juntos nós faremos a América forte outra vez, nós faremos América rico outra vez, nós faremos América orgulhoso outra vez, nós faremos América segura outra vez.
E, sim, juntos faremos a América grande novamente.
Obrigado.
Deus te abençoe.
E Deus abençoe a América."
Clique no discurso de Hitler em Nuremberg:
Clique no discurso de Donald Trump em Washington:
I heard the inaugural speech of President Trump. Firm, determined and clear about each idea... Sorry but... many of the concepts included in that speech are not originals. I knowed... I heard this speech before... with another words but, in the same direction.
Important to write down. I am not an American voter and I fully understood the reasons for Trump's victory. I even agree with the decision of the constituents. However, on hearing the speech ... I have been identifying point-by-point the set of phrases and I could not omit to do the parallel.
Here it is: https://www.youtube.com/watch?v=RJz--yIpHyg
BACK TO BASICS - AMERICANOS RESGATAM OS MAIS SIMPLES VALORES AMERICANOS
Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado (USP), jornalista e consultor ambiental. Sócio diretor do escritório Pinheiro Pedro Advogados, integra o Green Economy Task Force da Câmara de Comércio Internacional. Membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB, membro das Comissões de Infraestrutura e Sustentabilidade e Política Criminal e Penitenciária da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção São Paulo (OAB/SP). É Vice-Presidente e Diretor Jurídico da API - Associação Paulista de Imprensa. Editor do Portal Ambiente Legal e do blog The Eagle View.



Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja membro do Blog!. Seus comentários e críticas são importantes. Diga quem é você e, se puder, registre seu e-mail. Termos ofensivos e agressões não serão admitidos. Obrigado.