Uma reflexão necessária sobre o período complexo pelo qual estamos passando
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Influxos e fluxos ameaçam o organismo do Brasil |
Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro
O Estado Brasileiro encontra-se sitiado.
Nosso País foi corroído pela corrupção, evadido em divisas, cercado por influxos econômicos parasitas e pretensões territoriais estrangeiras que ferem nossa soberania. A destruição financeira e o esgarçamento institucional impostos ao Brasil, apesar da impressionante capacidade de recuperação que possuímos, não foram gratuitos - integraram uma estratégia nefasta visando a destruição da organização política de nossa sociedade.
Nosso País foi corroído pela corrupção, evadido em divisas, cercado por influxos econômicos parasitas e pretensões territoriais estrangeiras que ferem nossa soberania. A destruição financeira e o esgarçamento institucional impostos ao Brasil, apesar da impressionante capacidade de recuperação que possuímos, não foram gratuitos - integraram uma estratégia nefasta visando a destruição da organização política de nossa sociedade.
Para identificarmos o que realmente nos aflige e nos ameaça, a médio prazo, será preciso dar um passo atrás para enxergar todo o quadro. Feito isso, veremos uma convergência cinematográfica de "objetivos estratégicos" escamoteados pelo cinismo, visando destruir nosso sentido de Nação.
O Brasil chegou ao ponto de ebulição e a panela não comporta mais água fria, pois a fervura está prestes a transbordar. A fase é decisiva: expiaremos nossas culpas ou explodiremos.
Este artigo, portanto, analisará os pontos mais sensíveis, identificados no quadro da crise nacional.
Este artigo, portanto, analisará os pontos mais sensíveis, identificados no quadro da crise nacional.
O Estado Sitiado
No Brasil, o Estado sitia o Estado.
Este sítio, no entanto, é promovido de dentro para fora - na estrutura de governo e deste sobre a Nação.
Este sítio, no entanto, é promovido de dentro para fora - na estrutura de governo e deste sobre a Nação.
Um quadro da nossa situação institucional:
Lawfare contra a nova ordem
Após o impeachment da presidente Dilma Rousseff, Michel Temer, o vice guindado à presidência após o colapso do mecanismo petista de poder, enfrentou uma intensa guerra nos campos jurídico e de comunicação.
A lawfare foi protagonizada pela jusburocracia - profundamente contaminada pelo bolivarianismo e pelo ativismo judicial. Seu objetivo: paralisar a administração em todos os níveis de forma a perenizar uma crise de governabilidade.
Posto sub judice no Tribunal Superior Eleitoral, questionado continuadamente pelo Supremo Tribunal Federal, fustigado pelo Ministério Público Federal e desafiado pela Polícia Federal, Temer manteve-se à frente do Palácio do Planalto pela vontade soberana e prevalente do Poder Legislativo - Câmara e Senado Federal, às custas de um enfrentamento entre poderes da República que revelou enormes fissuras na estrutura constitucional da Carta de 1988.
Apesar de todos os escândalos, dos quais saiu menor do que entrou, porém esbanjando habilidade política, o governo Temer conquistou uma independência política que só a impopularidade poderia lhe conferir. Por isso mesmo pôde encetar um volume grande de reformas estruturais nas finanças do país, à média de um marco legal modificador de estrutura por semana - e o fez sem fazer muito alarde.
Porém, enfrentou dificuldades quando foi "meter a mão" no bolso dos funcionários privilegiados - o grande entrave no processo da reforma na previdência, cujo deficit poderia por em cheque tudo o que foi até então equilibrado.
Após o impeachment da presidente Dilma Rousseff, Michel Temer, o vice guindado à presidência após o colapso do mecanismo petista de poder, enfrentou uma intensa guerra nos campos jurídico e de comunicação.
A lawfare foi protagonizada pela jusburocracia - profundamente contaminada pelo bolivarianismo e pelo ativismo judicial. Seu objetivo: paralisar a administração em todos os níveis de forma a perenizar uma crise de governabilidade.
Posto sub judice no Tribunal Superior Eleitoral, questionado continuadamente pelo Supremo Tribunal Federal, fustigado pelo Ministério Público Federal e desafiado pela Polícia Federal, Temer manteve-se à frente do Palácio do Planalto pela vontade soberana e prevalente do Poder Legislativo - Câmara e Senado Federal, às custas de um enfrentamento entre poderes da República que revelou enormes fissuras na estrutura constitucional da Carta de 1988.
Apesar de todos os escândalos, dos quais saiu menor do que entrou, porém esbanjando habilidade política, o governo Temer conquistou uma independência política que só a impopularidade poderia lhe conferir. Por isso mesmo pôde encetar um volume grande de reformas estruturais nas finanças do país, à média de um marco legal modificador de estrutura por semana - e o fez sem fazer muito alarde.
Porém, enfrentou dificuldades quando foi "meter a mão" no bolso dos funcionários privilegiados - o grande entrave no processo da reforma na previdência, cujo deficit poderia por em cheque tudo o que foi até então equilibrado.
Não haveria mais espaço para outra crise. No entanto, a crise parece ser justamente o que pretende a chefia do Ministério Público Federal, apoiado pela estrutura lulopetista ainda inoculada no Estado e nos meios de comunicação. O objetivo é sustentar o conflito.
Temer necessitará, portanto, ser muito duro para não cair na vala que o levará de volta ao início.
Poder Legislativo enlameado
O Congresso Nacional se engajou nas reformas propostas pelo governo Temer, e o faz por absoluta necessidade de sobrevivência.
O Legislativo também se esforçou para recolher os cacos que restaram de sua dignidade enquanto Poder da República. Com efeito, a legislatura que enfrentará renovação em 2018, está comprometida com os escândalos de corrupção, inserida nas listas de suspeitos do Ministério Público e do judiciário. Essa degradação é consequência funesta do chamado "presidencialismo de coalização", apoiado na troca de favores, cargos e benesses - que caracterizou a política de poder da moribunda "Nova República", e sua remendada constituição de 1988.
Judiciário em frangalhos
O Legislativo também se esforçou para recolher os cacos que restaram de sua dignidade enquanto Poder da República. Com efeito, a legislatura que enfrentará renovação em 2018, está comprometida com os escândalos de corrupção, inserida nas listas de suspeitos do Ministério Público e do judiciário. Essa degradação é consequência funesta do chamado "presidencialismo de coalização", apoiado na troca de favores, cargos e benesses - que caracterizou a política de poder da moribunda "Nova República", e sua remendada constituição de 1988.
Judiciário em frangalhos
O judiciário também se esgarçou. Conta com ilhas de excelência em alguns juízos de primeira instância, nas forças-tarefa de combate à corrupção e em alguns tribunais estaduais. No resto, permanece imerso no mar da obscuridade decisória.
No Supremo Tribunal Federal, alguns ministros parecem empenhados em desfazer o que outros fazem - prejudicam a evolução da operação lava jato e a estabilidade jurídica do país. Contam com o apoio silente da Procuradoria Geral da República.
Cidadania em risco
Cidadania em risco
Os governos estaduais encontram-se à mercê do avanço da criminalidade organizada, que passa de um estado a outro e se aventura no exterior, cruzando o território nacional impune, como faca na manteiga.
Na oposição, o aparato lulopetista, mesmo acuado pelas denúncias criminais, ainda não desistiu de retomar a qualquer preço o comando do Estado Brasileiro. E não desistirá. Há explícita aliança estratégica entre a criminalidade bolivariana e o marginalidade comum organizada.
Os populistas de esquerda não desistem. Estão empenhados em criar o caos e não hesitarão em fazê-lo. Querem a baderna no Brasil e preparam terreno para uma guerra civil. Encontram nas forças de segurança e de inteligência, ao que tudo indica, o comportamento omisso e silente de que necessitam.
O cidadão desarmado, fisicamente acuado, moralmente esmagado, economicamente destruído, tenta resistir, enquanto a burocracia devora o que resta da poupança popular.
Restou à cidadania atuar em massa, para renovar os poderes no pleito eleitoral de 2018.
Restou à cidadania atuar em massa, para renovar os poderes no pleito eleitoral de 2018.
Roendo até o osso
As reformas, essenciais para salvar as finanças governamentais esbarram na monumental resistência das carreiras privilegiadas do funcionalismo público.
O deep state não se expõe
Fiscais, auditores, magistrados, persecutores, autoridades fiscais, chefes de polícia, oficiais superiores, procuradores e dirigentes de estatais formam a nata do funcionalismo público - comandam o chamado deep state.
No entanto, essas categorias, quando o assunto é o embate público, não se expõem. Elas usam professores, policiais subalternos, categorias "mais baixas" (por conta da ação daquelas categorias) do funcionalismo e movimentos de militantes esquerdistas como "escudos humanos". São estes segmentos que assumem a fachada nas manifestações de repúdio às reformas e nos conflitos de rua contra a iniciativa governamental. Na sombra, porém, todos articulam para que o pobre cidadão contribuinte continue a bancar toda a farra de mordomias. Não importa o que ocorra no futuro próximo, querem manter o marajaísmo burocrático às custas do que resta da miséria do povo.
É nessa defesa dos privilégios, porém, que o uso indevido do aparelho público passa a ser regra.
O engajamento na parasitagem, no entanto, transcende o funcionalismo. Atinge centrais sindicais e federações em vias de perderem a contribuição sindical compulsória.
Movimentos sociais parasitas
Os chamados "Movimentos Sociais", órfãos das benesses dos governos petistas, com síndrome de abstinência financeira e de poder, buscam o confronto, esfomeados, ávidos pelas polpudas verbas governamentais que recebiam e que foram cortadas por Temer...
Em meio a organismos formados no seio de justas reivindicações, os movimentos parasitas foram forjados e mantidos por dinheiro público ou patrocínios construídos como dutos para lavagem de dinheiro. Arregimentam militantes, organizam a baderna e detratam a imagem do país no exterior enquanto tratam internamente de questionar e desafiar a autoridade do Estado.
Partidos políticos partidos
Movimentos sociais parasitas
Os chamados "Movimentos Sociais", órfãos das benesses dos governos petistas, com síndrome de abstinência financeira e de poder, buscam o confronto, esfomeados, ávidos pelas polpudas verbas governamentais que recebiam e que foram cortadas por Temer...
Em meio a organismos formados no seio de justas reivindicações, os movimentos parasitas foram forjados e mantidos por dinheiro público ou patrocínios construídos como dutos para lavagem de dinheiro. Arregimentam militantes, organizam a baderna e detratam a imagem do país no exterior enquanto tratam internamente de questionar e desafiar a autoridade do Estado.
Partidos políticos partidos
Por fim, os partidos políticos, que nada mais são hoje que feudos familiares ou cartéis de amigos de ontem.
Embora organizadas para cristalizar o poder legislativo e formar a sociedade politicamente organizada, as agremiações partidárias representam uma grande ameaça, pois tornaram-se organismos encarregados de triturar qualquer nova liderança que apareça.
Se antes o objetivo era a conquista de cargos públicos visando auferir vantagens ilícitas no presidencialismo de coalização, com o fim dos financiamentos privados de campanha (fim oficial - que fique claro), o objetivo da manutenção das castas partidárias é se apoderar e canalizar toda verba do fundo partidário - e outros fundos de campanha que venham a surgir, para o benefício dos eternos dirigentes.
No Brasil, tal qual os cartórios, os partidos têm donos, e eles conspiram contra qualquer ação saneadora do Estado.
Esse sistema, que literalmente apodreceu, e aguarda que o público eleitor o enterre nas próximas eleições. Caso contrário, ele enterrará de vez o eleitorado.
Embora organizadas para cristalizar o poder legislativo e formar a sociedade politicamente organizada, as agremiações partidárias representam uma grande ameaça, pois tornaram-se organismos encarregados de triturar qualquer nova liderança que apareça.
Se antes o objetivo era a conquista de cargos públicos visando auferir vantagens ilícitas no presidencialismo de coalização, com o fim dos financiamentos privados de campanha (fim oficial - que fique claro), o objetivo da manutenção das castas partidárias é se apoderar e canalizar toda verba do fundo partidário - e outros fundos de campanha que venham a surgir, para o benefício dos eternos dirigentes.
No Brasil, tal qual os cartórios, os partidos têm donos, e eles conspiram contra qualquer ação saneadora do Estado.
Esse sistema, que literalmente apodreceu, e aguarda que o público eleitor o enterre nas próximas eleições. Caso contrário, ele enterrará de vez o eleitorado.
A volta dos que nunca foram
Em que pese defenestrados juntamente com sua "presidenta", do palácio do planalto, as hostes esquerdistas continuam ativas e perfeitamente incrustadas na estrutura do estado brasileiro.
Foram décadas de infiltração populista nas carreiras de Estado. Não por outro motivo, a estratégia dessas hostes, agora, é provocar a baderna institucional. E é nessa baderna institucional que vivemos.
Foram décadas de infiltração populista nas carreiras de Estado. Não por outro motivo, a estratégia dessas hostes, agora, é provocar a baderna institucional. E é nessa baderna institucional que vivemos.
Não há ilusão. Encarregam-se todos, hoje, de judicializar o país.
O establishment
Cartéis financeiros, fundos de investimento e lavanderias jurídicas sofrem diuturnamente com as operações anti-corrupção armadas pela camada remanescente da jusburocracia - que não se deixou contaminar pelo aparelhismo. Mas não permanecem impassíveis. Tratam de se articular, buscar apoio na cúpula do judiciário nacional, inflar as mídias de massa e fabricar, artificialmente, lideranças que não se esteiam na sociedade e, sim, na própria mídia patrocinada - com o beneplácito dos feudos partidários que chantageiam o poder de plantão em nome da "governabilidade".
Esse é o nosso establishment: rentista, perdulário, subversivo e imoral.
Passado o primeiro choque dos escândalos de corrupção, os "ideólogos" populistas da jusburocracia nacional voltaram a reafirmar o compromisso com a desconstrução do Estado brasileiro... e não deverão mais parar - a menos que um governo legitimado pelas urnas o faça.
O deep state se organiza com o establishment
O establishment
Cartéis financeiros, fundos de investimento e lavanderias jurídicas sofrem diuturnamente com as operações anti-corrupção armadas pela camada remanescente da jusburocracia - que não se deixou contaminar pelo aparelhismo. Mas não permanecem impassíveis. Tratam de se articular, buscar apoio na cúpula do judiciário nacional, inflar as mídias de massa e fabricar, artificialmente, lideranças que não se esteiam na sociedade e, sim, na própria mídia patrocinada - com o beneplácito dos feudos partidários que chantageiam o poder de plantão em nome da "governabilidade".
Esse é o nosso establishment: rentista, perdulário, subversivo e imoral.
Passado o primeiro choque dos escândalos de corrupção, os "ideólogos" populistas da jusburocracia nacional voltaram a reafirmar o compromisso com a desconstrução do Estado brasileiro... e não deverão mais parar - a menos que um governo legitimado pelas urnas o faça.
O deep state se organiza com o establishment
Esse mecanismo subversivo foi cuidadosamente infiltrado na estrutura do Estado.
Embora temporariamente atordoado com o impeachment de Dilma, "passado o susto", o mecanismo reinicia suas ações articuladas, fazendo uso das posições-chave que ainda ocupa na estrutura burocrática, no que é amparado pelos quadros populistas mais á direita, na medida em que estes se tornam também alvo das investigações de corrupção.
Embora temporariamente atordoado com o impeachment de Dilma, "passado o susto", o mecanismo reinicia suas ações articuladas, fazendo uso das posições-chave que ainda ocupa na estrutura burocrática, no que é amparado pelos quadros populistas mais á direita, na medida em que estes se tornam também alvo das investigações de corrupção.
Exemplo dessa reação intestina ocorre no Conselho do Ministério Público Federal, onde "do nada" ressurgiu a recente proposição de se implementar um "rodízio" nas forças tarefas - algo que agora só interessa a quem precisa tornar letra morta o trabalho dos atuais procuradores de Curitiba.
Nessa guerra legal, o Supremo Tribunal Federal retoma a tradição "garantista" de forma oportuna e conveniente: determina a soltura de elementos-chave cuja prisão havia sido decretada pelo Juiz Moro na operação Lava Jato. Determina a soltura de José Dirceu, Eike Batista, José Bumlai, João Genu, etc... e sinaliza, com isso, à sociedade estupefata, que, no judiciário, "está tudo dominado".
A mensagem transmitida por essa fronteira é clara: "permaneçam calados que ninguém se machuca e todos sairão bem"...
Obviedade ululante: Conferir liberdade a essa gente é permitir que todos se acertem no momento em que a operação Lava-Jato começa a cercar o núcleo de movimentações financeiras de todo o esquema criminoso.
O STF está dando um tiro no peito da Força Tarefa.
A Lavagem do Dinheiro Sujo
A liberação em massa de operadores do esquema de corrupção, parece guardar relação com a recente explosão das redes de lavanderia de dinheiro sujo. O risco envolvido nessa operação, para o sistema financeiro nacional, é tão grande quanto é sintomático o fato de ninguém da grande mídia estar divulgando a história.
A chave: Operação Perfídia
A chave: Operação Perfídia
A Operação Perfídia revelou à opinião pública que um escritório de advocacia de Brasília, ligado ao Posto da Torre - o lava jato que deu nome à operação capitaneada pelo Juiz Sérgio Moro, atuou para transferir mais de 5 BILHÕES para fora do país, usando CPF e CNPJ de um punhado de entidades e pessoas - de empregados domésticos a lotéricas.
Só puderam fazê-lo, ao que tudo indica, com a ajuda dos grandes bancos e do governo lulopetista. A quadrilha, comandada por uma advogada, usava empresas laranjas para a evasão de divisas, transferência criminosa de fundos e lavagem de dinheiro.
Conforme salta a cada linha da leitura da representação* do Ministério Público Federal, responsável pela decretação da prisão dos envolvidos, o esquema deu suporte à rede de bancos, corretoras, imobiliárias, lotéricas - uma rede que permitiu ao aparato petista armazenar, fora do País, bilhões suficientes para sustentar o retorno ao poder do projeto populista de esquerda, com ou sem eleições...
Detalhe: a "Operação Perfídia" focou nos prestadores de serviço, como já preconizara artigo de nossa autoria, recentemente publicado**.
Parece que a ligação entre offshores e "lavanderias" amplia o perímetro de investigação no entorno dos "tesoureiros", dos "banqueiros" e do ex-ministro José Dirceu - outro prestes a ser solto pelo STF (as prisões, pelo visto, não deveriam ter ocorrido antes da soltura...).
A polícia federal já traçou a rota dos bilhões. O dinheiro saiu do Brasil com a ajuda da Venezuela, passou pelas obras públicas cubano-bolivariano-africanas, voou para a Rússia e... terminou aportado nos bancos internacionais na China.
O silêncio que ensurdece
Personagens como Eduardo Cunha e Palocci, presos no bojo da operação lava-jato, guardam informações comprometedoras para o sistema financeiro.
Se falarem, pouco adiantará soltar os presos da Lava-Jato por meio de pomposas decisões tomadas nas sessões do Supremo Tribunal e demais cortes superiores... pois o aparato financeiro da conspiração estará revelado, não apenas para os brasileiros, mas também para os demais países do ocidente...
Se falarem, pouco adiantará soltar os presos da Lava-Jato por meio de pomposas decisões tomadas nas sessões do Supremo Tribunal e demais cortes superiores... pois o aparato financeiro da conspiração estará revelado, não apenas para os brasileiros, mas também para os demais países do ocidente...
Bancos exterminando o futuro das empreiteiras
A bomba do envolvimento do sistema financeiro, no entanto, poderá surtir efeito colateral: atingir o silencioso processo em curso, de substituição dos cartéis de empreiteiras pelo cartel dos operadores dos financiamentos das obras.
O efeito cyberdyne
Abatido pela Operação Lava-Jato, o cartel de produção - representado pelas construtoras. está sendo trocado pelo cartel da especulação - abrangendo bancos, corretoras, fundos milionários de investimento e de pensão de estatais - todos capitaneados pelo mesmo BNDES e pelos mesmos bancos especialistas em conduzir divisas para o exterior - o pior cancro da economia no Brasil.
Já denominamos esse fenômeno de "efeito cyberdyne" ***.
Como no filme "O Exterminador do Futuro", depois de ver as empreiteiras irem ao fundo do poço, com o dinheiro do financiamento, os bancos - tal qual a "Cyberdyne Systems", em relação aos humanos, criaram a sua própria "Skynet". Ou seja, resolveram dispensar as empresas de engenharia para elas mesmas assumirem as obras e a gestão da infraestrutura.
Ocorre que essa assunção é um atentado contra o capitalismo, pois, ao invés de dar suporte, o aportador do suporte resolve ele próprio assumir a empreitada - exterminando, assim, os empreendedores.
Como no filme "O Exterminador do Futuro", depois de ver as empreiteiras irem ao fundo do poço, com o dinheiro do financiamento, os bancos - tal qual a "Cyberdyne Systems", em relação aos humanos, criaram a sua própria "Skynet". Ou seja, resolveram dispensar as empresas de engenharia para elas mesmas assumirem as obras e a gestão da infraestrutura.
Ocorre que essa assunção é um atentado contra o capitalismo, pois, ao invés de dar suporte, o aportador do suporte resolve ele próprio assumir a empreitada - exterminando, assim, os empreendedores.
O Estado contribui para o extermínio do mercado
O programa da Caixa Econômica, de parcerias estruturadas pelo governo Temer, revela nos editais que a muralha de dificuldades levantada pela burocracia, se traduz em pontes de facilidades para os banqueiros, solida e financeiramente engajados no processo de substituição.
No tucaníssimo estado de São Paulo, concessões de estradas e de saneamento já estão sendo carreadas para fundos de investimento e não mais para empreiteiras. Os mesmos fundos, talvez, que operaram os esquemas financeiros em apuração na Lava-Jato, que derrubou as empreiteiras...
O programa da Caixa Econômica, de parcerias estruturadas pelo governo Temer, revela nos editais que a muralha de dificuldades levantada pela burocracia, se traduz em pontes de facilidades para os banqueiros, solida e financeiramente engajados no processo de substituição.
No tucaníssimo estado de São Paulo, concessões de estradas e de saneamento já estão sendo carreadas para fundos de investimento e não mais para empreiteiras. Os mesmos fundos, talvez, que operaram os esquemas financeiros em apuração na Lava-Jato, que derrubou as empreiteiras...
Com a explosão da rota de evasão das divisas, porém, a "Skynet" poderá ruir...
Teorias de Conspiração viram realidade...
Agora, vamos ampliar mais o nível da conspiração...
Preparados?
O esquema desbaratado pela Operação Perfídia não apareceu... ele "transbordou".
Explica-se. Os envolvidos atendiam aos doleiros que atendiam aos esquemas de propina e lavagem de dinheiro armado pela parasitagem do Estado, desde o segundo mandato de FHC e primeiro mandato do LULA.
O suporte financeiro do Foro de São Paulo
O suporte financeiro do Foro de São Paulo
Os corruptos dos tempos da tucanagem, "Sérgios Cabrais em miniatura", queriam apenas "se arrumar" em Paris. Mas os "companheiros" entrosados no projeto do Foro de São Paulo, construído à sombra de Lula, estavam seriamente imbuídos em tomar o poder e dar um golpe de estado no melhor estilo bolivariano - implementando um projeto hegemônico por blocos, no estilo gramsciano.
Foi com esse intuito, de aparentar um presidencialismo de coalizão, que calaram a boca do congresso nacional distribuindo migalhas via mensalões (algo similar ao já tentado nos tempos do tucanato), enquanto ARMAVAM um esquema mais complexo, envolvendo grandes cartéis de empreiteiras, corretoras, bancos e prestadores de serviço, contratos montados nas ditaduras satélites da Rússia, paraísos fiscais latino-americanos, o esquema sunita dos emirados, os bancos russos e os paraísos financeiros de Xangai e Hong Kong, na China.
O objetivo sempre foi organizar um fundo em prol do Foro de São Paulo - organização que mantém articulada a esquerda latino-americana, num arco amplo, que soma partidos como o PT e organizações do narcotráfico engajado, como as FARC.
Esse colchão permitirá financiar a queda de governos legítimos, fabricar crises e retomar o poder hegemônico nos países que ainda não se vergaram às ditaduras bolivarianas.
O objetivo sempre foi organizar um fundo em prol do Foro de São Paulo - organização que mantém articulada a esquerda latino-americana, num arco amplo, que soma partidos como o PT e organizações do narcotráfico engajado, como as FARC.
Esse colchão permitirá financiar a queda de governos legítimos, fabricar crises e retomar o poder hegemônico nos países que ainda não se vergaram às ditaduras bolivarianas.
Vendendo o Brasil
Seguindo um roteiro hollywoodiano, os traidores da pátria venderam o Brasil aos chineses na primeira década do Século XXI, e estavam vendendo o restante aos árabes nesta segunda década...
Se aos primeiros interessava sobretudo os projetos de energia e infraestrutura de base para facilitar a logística de minério e petróleo em direção à China, aos árabes interessava o ramo imobiliário.
Lógico que grandes multinacionais do ramo imobiliário disso se aproveitaram... mas parece ser "quirela" perto do rombo produzido nessa conspiração "sino-russo-árabe-bolivariano-petista".
Não se fez isso sem enfrentar resistências na jusburocracia do Estado. É caso de lembrar o conflito armado na AGU - Advocacia Geral da União, ainda no período de Tóffoli à frente o organismo, quanto ao entendimento da legislação de restrição de compra de terras por estrangeiros.
O governo petista ensaiou adotar um parecer confuso, "nacionalizando" a apropriação imobiliária, provocando reação nas empresas que já tinham propriedades por aqui. Em seguida, com o AGU Adams, revogou o entendimento, permitindo um ensaio de internacionalização do centro-oeste e sertão brasileiros.
Grandes bancos privados, entidades estatais, bancos de desenvolvimento, se engajaram em projetos vários de irrigação, ao longo da transposição da bacia do São Francisco, e projetos no cerrado do centro oeste...
Venezuela é uma ameaça bélica real
A queda do governo de Dilma Rousseff representou um duro golpe no projeto socialista sul americano.
O narco-bolivarianismo recebia apoio político e estrutural do governo lulo-petista e, sem o apoio brasileiro, a Venezuela, sozinha, não terá condições de manter-se, ainda que conte com dezenas de milhares de Cubanos infiltrados em seu território, conte com apoio Russo e mantenha-se sob a esfera de domínio econômico chinês - embora sobreviva do comércio de petróleo com seu "inimigo", os Estados Unidos.
Maduro é um líder desacreditado. Agarra-se a uma assembleia constituinte incompetente e ineficaz, construída por um intrincado sistema de eleições e escolhas regionais controladas ideologicamente. Essa "assembleia" é utilizada pelo ditador para constranger o parlamento venezuelano, que lhe é hostil - porém totalmente manietado pela ditadura. Maduro, assim, mantém-se no poder por força de um estamento fardado indigno da honra militar, refém de comandantes narcotraficantes, milicianos famélicos e corruptos... e uma força cubana infiltrada.
O regime bolivariano reprime manifestações populares e retarda sua queda indefinidamente, ampliando o efetivo de sua milícia paramilitar.
Temeroso de perder o apoio das forças armadas, o ditador venezuelano não terá outra saída que criar um conflito bélico com seus vizinhos - Guiana, Colômbia e Brasil. Com isso atrairia forças americanas conjugadas e chamaria em seu favor efetivos russos, cubanos e, quiçá, chineses - fazendo o conflito transcender a região.
De fato, a Venezuela sozinha, hoje, não tem condições estruturais para manter um conflito bélico. A força militar venezuelana é uma sucata de luxo, sem capacidade de se mover. Mas poderá ser útil como estopim de uma guerra que poderá transcender o continente... não sem antes engajar o Brasil e suas forças armadas.
Ademais, com o fundo do Foro de São Paulo, a esquerda bolivariana não perdeu ainda a possibilidade de crises em países que legitimamente buscarem uma via conservadora de alinhamento ideológico. Algo para deixar atentos os organismos de inteligência das forças armadas no Brasil. Uruguai, Argentina e Paraguai são países lindeiros com grande facilidade de sofrer alterações bruscas no ambiente político.
Venezuela é uma ameaça bélica real
A queda do governo de Dilma Rousseff representou um duro golpe no projeto socialista sul americano.
O narco-bolivarianismo recebia apoio político e estrutural do governo lulo-petista e, sem o apoio brasileiro, a Venezuela, sozinha, não terá condições de manter-se, ainda que conte com dezenas de milhares de Cubanos infiltrados em seu território, conte com apoio Russo e mantenha-se sob a esfera de domínio econômico chinês - embora sobreviva do comércio de petróleo com seu "inimigo", os Estados Unidos.
Maduro é um líder desacreditado. Agarra-se a uma assembleia constituinte incompetente e ineficaz, construída por um intrincado sistema de eleições e escolhas regionais controladas ideologicamente. Essa "assembleia" é utilizada pelo ditador para constranger o parlamento venezuelano, que lhe é hostil - porém totalmente manietado pela ditadura. Maduro, assim, mantém-se no poder por força de um estamento fardado indigno da honra militar, refém de comandantes narcotraficantes, milicianos famélicos e corruptos... e uma força cubana infiltrada.
O regime bolivariano reprime manifestações populares e retarda sua queda indefinidamente, ampliando o efetivo de sua milícia paramilitar.
Temeroso de perder o apoio das forças armadas, o ditador venezuelano não terá outra saída que criar um conflito bélico com seus vizinhos - Guiana, Colômbia e Brasil. Com isso atrairia forças americanas conjugadas e chamaria em seu favor efetivos russos, cubanos e, quiçá, chineses - fazendo o conflito transcender a região.
De fato, a Venezuela sozinha, hoje, não tem condições estruturais para manter um conflito bélico. A força militar venezuelana é uma sucata de luxo, sem capacidade de se mover. Mas poderá ser útil como estopim de uma guerra que poderá transcender o continente... não sem antes engajar o Brasil e suas forças armadas.
Ademais, com o fundo do Foro de São Paulo, a esquerda bolivariana não perdeu ainda a possibilidade de crises em países que legitimamente buscarem uma via conservadora de alinhamento ideológico. Algo para deixar atentos os organismos de inteligência das forças armadas no Brasil. Uruguai, Argentina e Paraguai são países lindeiros com grande facilidade de sofrer alterações bruscas no ambiente político.
O Sertão vai virar o Islã?
O Sertão brasileiro tem esse nome por conta de Domingos Afonso Sertão - um sesmeiro que possuía 50 currais a mais que as seis sesmarias permitidas pelo regime colonial (corrupção, portanto, já estava nas Capitanias). Ele morreu em 1674, deixando terras devolutas, do interior da Bahia até o Piauí - o Grande Sertão. Cerne de grandes conflitos fundiários nos últimos três séculos e grandes projetos de regularização no século passado.
Nesse cipoal de áreas regularizadas, a ideia de fazer um sistema de jardins do Éden com a irrigação concessionada (Odebrecht e vários bancos já estavam nesse projeto), foi abortada com a explosão do conflito na Síria e o agravamento do problema no Iraque.
De fato, investidores árabes sunitas entenderam de entrar no negócio para implantar um grande projeto muçulmano no coração do Brasil. Pretendem preparar um sistema de assentamento de refugiados larga escala, com o beneplácito do governo brasileiro e as bençãos do Papa e toda a Europa.
De fato, investidores árabes sunitas entenderam de entrar no negócio para implantar um grande projeto muçulmano no coração do Brasil. Pretendem preparar um sistema de assentamento de refugiados larga escala, com o beneplácito do governo brasileiro e as bençãos do Papa e toda a Europa.
Hitler já havia imaginado algo parecido em relação aos judeus, remetendo-os para Madagascar. Os japoneses chegaram a propor grandes colônias para seus aposentados no estado de Goiás, na época dos militares... mas, nenhum desses projetos saiu do campo das ideias. Já o projeto árabe-sunita... já está no papel e, segundo fontes em off, contaria com o apoio entusiasmado até do tucanato.
Assentamentos de refugiados sírios, iraquianos e afegãos poderão ocorrer no Mato Grosso do Sul, no Tocantins e no interior da Bahia. Só não irão descer para o Paraná porque os investidores teriam problemas com os EUA, que estão de olho na tríplice fronteira e mantém 700 marines baseados ali perto, no Paraguai - Afinal, já há uma colônia sunita muito engajada com o terrorismo da Al Qaeda na região.
Essa "grande conspiração", ainda não veio à tona, mas está sendo urdida diuturnamente, no campo das relações internacionais com o establishment nacional. Abrange articulações com empresas de engenharia e lobistas.
A consequência disso é imprevisível. Poderá se agravar se o Brasil intensificar relações de imigração de chineses. alterando, assim, drasticamente, o quadro de relações sociais no interior do país.
A consequência disso é imprevisível. Poderá se agravar se o Brasil intensificar relações de imigração de chineses. alterando, assim, drasticamente, o quadro de relações sociais no interior do país.
O crime organizado e a aliança com os baderneiros
Na outra ponta, a criminalidade avança a passos largos, acumulando grande quantidade de dinheiro em ações terroristas e paramilitares.
Visa, por óbvio, não apenas consolidar posições estratégicas nas rotas de tráfico de drogas mas, também, consolidar um Estado paralelo no território nacional.
Visa, por óbvio, não apenas consolidar posições estratégicas nas rotas de tráfico de drogas mas, também, consolidar um Estado paralelo no território nacional.
Essa ação criminosa conta com a omissão covarde dos governadores de estado e do governo federal. Conta também com a ação conivente de movimentos sociais esquerdistas... todos empenhados em criar condições para deflagrar uma guerra civil no país.
Assaltos em massa de caixas eletrônicos a empresas de segurança de valores, passando pela extorsão da população carcerária em todo o território - na base do terror, já ultrapassaram todos os limites da criminalidade comum. Configuram agressão direta ao Estado e visam destruir o tecido social que mantém viva a Nação.
Contam os criminosos com a baderna da militância esquerdista, que segue o manual de Marighella à risca, como já tivemos oportunidade de informar ****.
A mudança é visível entre os militantes esquerdistas:
A - saíram de cena os barbudinhos e mocinhas de bata e bolsa a tiracolo;B - entraram em cena os armários truculentos, tropa de choque pronta para confrontar e intimidar.
As manifestações de enfrentamento truculento, as depredações, os discursos escatológicos, a ofensiva de mídia, não constituem demonstração de desespero truculento de uma organização política que perde legitimidade. Denotam uma ação organizada de um grupo ciente da ação intimidatória que pratica. Consciente da sua impunidade face à conivência encontrada nas estruturas de tutela dos direitos humanos, persecução penal e judiciário. Estão focados na degradação do aparato estatal.
Ao que tudo indica, a ideia é liberar territórios para sediar o crime e o terrorismo, com o apoio do PCC - facção criminosa que ganha fôlego na medida em que nada é feito no campo judicial, sequer para segregar os líderes prisioneiros. E é o que está ocorrendo, com as bençãos da pusilanimidade governamental.
Não bastam medidas antiterroristas, é preciso ação contraterrorista
O combate ao terrorismo é conduzido em duas grandes vertentes: o antiterrorismo e o contraterrorismo. O antiterrorismo compõe-se de regras e medidas preventivas e defensivas - visam reduzir pontos vulneráveis á ação terrorista no território nacional.
Já o contraterrorismo exige firme posição política, caráter férreo e determinação. Compreende manutenção de forças e condução de medidas ofensivas, focadas na identificação e eliminação de organizações terroristas. O objetivo é prevenir a presença, identificar, dissuadir, eliminar ou retaliar ações terroristas.
O contraterrorismo exige regras especiais, que não possuímos.
O planejamento e a execução de ações pressupõem sólido e bem estruturado sistema de inteligência, informações precisas, análises apropriadas, intercâmbio com agências internacionais, coleta multidisciplinar de informações envolvendo setores da política, economia, áreas financeira, psicossocial, militar e cientifico-tecnológica. ,
Apesar de haver um esforço no atual governo, de estruturação do sistema de informações, não se vislumbra a necessária integração entre os órgãos voltados para a segurança nacional e aqueles voltados para a segurança pública, em todos os níveis, federal, estadual e municipal, mesmo porque os quadros de direção politicamente nomeados, em sua esmagadora maioria, são pífios e ideologicamente inadequados, a começar do ministro da defesa...
Assim, imaginar a contenção dos fluxos astronômicos de capitais provindos da corrupção, para financiar ações de desestabilização do Estado, somado à necessidade de controle da criminalidade e monitoramento de iniciativas temerárias em todos os sentidos, como a cessão do território para receber centenas de milhares de muçulmanos em um país marcado pelo sincretismo religioso e firme formação cristã... Com os quadros funcionais de que dispomos... é vivenciar um pesadelo com olhos abertos.
Não se pode, por fim, abandonar a vigilância aos movimentos propensos a produzir atentados ecoterroristas. O bioma amazônico, a costa brasileira e as bacias hidrográficas deveriam se vistas como territórios estratégicos, não apenas do ponto de vista econômico, mas, também, de sensibilidade política - mesmo porque costumam constituir o cartão de visitas do governo brasileiro no cenário internacional.
Não se pode, por fim, abandonar a vigilância aos movimentos propensos a produzir atentados ecoterroristas. O bioma amazônico, a costa brasileira e as bacias hidrográficas deveriam se vistas como territórios estratégicos, não apenas do ponto de vista econômico, mas, também, de sensibilidade política - mesmo porque costumam constituir o cartão de visitas do governo brasileiro no cenário internacional.
O risco nazifascista
A história política nos dá lições incontestes de seu movimento pendular, acentuado pelas circunstâncias sociais e econômicas. Nesse sentido, o caos pode de fato nos levar à busca de uma "nova ordem", não raro inserida em oposto ao populismo de esquerda, porém postada no mesmo polo totalitário - com potencial de nocividade ainda maior.
Sob a égide da ação conservadora, que naturalmente busca corrigir os rumos do globalismo, vários países vêm testemunhando o retorno de manifestações populistas â direita, reacendendo velhas chamas do ódio segregacionista, do rascismo, da intolerância à diversidade e do combate ao pluralismo.
Por óbvio que o conservadorismo não pretende suprimir a liberdade e a democracia. Porém, o movimento pendular da história pode fazer a reação "passar do ponto" e favorecer o fascismo, gerando uma polarização absolutamente nociva a tudo o que se espera no bom combate às ameaças que nos afligem, como cidadãos e seres humanos.
Não por outro motivo, é preciso manter olhos e ouvidos atentos ao que se passa nos movimentos "de direita" observados na Ásia, Europa e Estados Unidos, para que esse modelo não se apodere da busca por mudanças e se instale como um cavalo de tróia a partir de eleições democráticas, inoculando um vírus mortal cujos efeitos o Tribunal de Nuremberg tratou de expor com toda a transparência permitida ao horror.
O Brasil não está a salvo da ameaça nazifascista. Esse fantasma também nos ronda.
Conclusão
Enquanto nos debatemos com os problemas relacionados a Lula-depõe-não depõe, coxinhas ou mortadelas, jornadas de baderneiros e caça a ladrões de carro-forte... não observamos que isso é apenas a ponta de vigorosas pinças que se fecham sobre a nação brasileira.
Enquanto sofremos com a falta de uma academia que desenvolva um pensamento científico e estratégico, um sistema de inteligência que funcione e forças armadas que tenham vontade política para reagir... esses vetores - e vários outros fáceis de enumerar, avançam como cupins... devorando os pilares do Estado Brasileiro.
Vamos reagir ou... implodir?
Notas:
* Notícia - Portal Jornal Metrópolis: Confira os nomes das pessoas e empresas investigadas na operação perfídia, in http://www.metropoles.com/distrito-federal/confira-os-nomes-da-familia-chater-e-de-empresas-investigadas-pela-pf
**PEDRO, Antonio Fernando Pinheiro, "E o Lava-Jato da Advocacia?", in Blog The Eagle View, 2017, in http://www.theeagleview.com.br/2017/04/e-o-lava-jato-da-advocacia.html
***PEDRO, Antonio Fernando Pinheiro, "Skynet Dirigindo as Estradas Paulistas?", in Blog The Eagle View,2017, in http://www.theeagleview.com.br/2017/03/skynet-dirigindo-as-estradas-paulistas.html
****PEDRO, Antonio Fernando Pinheiro, "A Estratégia da Baderna Segue o Manual de Marighella", in Blog The Eagle View, 2016, in http://www.theeagleview.com.br/2016/09/estrategia-da-baderna-segue-o-manual-de.html
Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado (USP), jornalista e consultor ambiental. Sócio diretor do escritório Pinheiro Pedro Advogados. Integrante do Green Economy Task Force da Câmara de Comércio Internacional, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB e das Comissões de Política Criminal e Infraestrutura da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB/SP. É Vice-Presidente da Associação Paulista de imprensa - API, Editor-Chefe do Portal Ambiente Legal e responsável pelo blog The Eagle View.
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